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Metalúrgicos do ABC voltam às urnas. Na Ford, também será eleito novo SUR

Eleições para executiva do Sindicato e Sistema Único de Representação na Ford acontecem nestas quarta e quinta. Convenção com mais de 800 trabalhadores escolheu chapa do SUR (foto).

Publicado: 06 Maio, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Edmilson Magalhães
Convenção dos metalúrgicos na Ford escolheu chapa do SURConvenção dos metalúrgicos na Ford escolheu chapa do SUR
Convenção dos metalúrgicos na Ford escolheu chapa do SUR

Os metalúrgicos do ABC voltam às urnas nestas quarta e quinta-feira (7 e 8) para o segundo turno das eleições para a renovação da diretoria de sua entidade de base. Nesta etapa do pleito, eles escolherão o presidente, a direção executiva e o conselho fiscal do Sindicato. O atual presidente, Rafael Marques, é o candidato à reeleição. A nova direção vai representar 100 mil trabalhadores e trabalhadoras.

Crédito: Edmilson Magalhães
Chapa que disputa a eleição para direção executiva do SindicatoChapa que disputa a eleição para direção executiva do Sindicato
Chapa que disputa a eleição para direção executiva do Sindicato

Nos mesmos dias, os metalúrgicos na Ford de São Bernardo do Campo também vão votar em outra eleição: a do SUR (Sistema Único de Representação) dos trabalhadores naquela fábrica.

Para convocar os metalúrgicos para a votação e divulgar a chapa que disputa o pleito, o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, esteve na portaria da empresa nesta segunda-feira (5) pela manhã, distribuindo o jornal "SUR na Ford” sobre o assunto.

Paulo Cayres é trabalhador na Ford e avaliou que o SUR e a configuração da direção do Sindicato, com Comitês Sindicais de Empresa (CSEs), são a verdadeira expressão da democracia nas entidades de classe e do exercício efetivo da organização no local de trabalho. “O avanço nos direitos dos metalúrgicos do ABC é efeito direto do trabalho na base sindical, garantido por meio dos SURs e dos CSEs”, assinalou o presidente da CNM/CUT.

Paulo Cayres foi um dos eleitos no primeiro turno da eleição sindical, em março, integrando o CSE da Ford. “A escolha dos candidatos também é a mais pura expressão da democracia. São os próprios trabalhadores que definem seus representantes para o CSE e para o SUR. Ou seja, a eleição legitima o processo definido pelos próprios metalúrgicos”, destacou o presidente da Confederação.

Ele ressaltou que a chapa que concorre ao SUR tem 15 membros e foi escolhida por unanimidade no último dia 24, em convenção com a presença de mais de 800 metalúrgicos na Ford, realizada na sede do Sindicato.

Crédito: Divulgação
Paulo Cayres distribui jornal do SUR na portaria da FordPaulo Cayres distribui jornal do SUR na portaria da Ford
Paulo Cayres distribui jornal do SUR na portaria da Ford


Paulão lembrou que não pode comparecer à convenção, porque estava no Encontro Estadual do Macrossetor da Indústria da CUT no Amazonas, mas fez questão de participar à distância: “Fiz minha intervenção via Skype (sistema de telefonia via internet, com voz e imagem) e, desta forma, pude estar com os companheiros e companheiras neste momento tão importante para a nossa organização sindical”.

As eleições dos metalúrgicos do ABC passaram a se diferenciar das demais eleições sindicais na década de 1980, quando o sindicato começou a eleger Comissões de Fábrica. A criação dos Comitês Sindicais de Empresa (CSEs) foi aprovada no 2º Congresso dos Metalúrgicos do ABC, em 1997. A primeira eleição neste modelo foi realizada em 1999, quando foram escolhidos 190 dirigentes em 69 Comitês Sindicais. Na eleição de março último, foram escolhidos os integrantes de 93 Comitês. 

Crédito: Edmilson Magalhães
Chapa que vai concorrer ao SUR na FordChapa que vai concorrer ao SUR na Ford
Chapa ao SUR na Ford com dirigentes do Sindicato e João Cayres (3º sentado à direita)

CNM representada
Entre os 15 nomes da chapa para o SUR na Ford está o do secretário geral e de Relações Internacionais da CNM/CUT, João Cayres. Ele diz que se sente muito orgulhoso do grau de consciência dos metalúrgicos naquela montadora. “Eles apoiaram meu nome sabendo que eu não posso estar no cotidiano da ação sindical na fábrica, por conta das minhas atribuições na Confederação. E fizeram isso sabendo da importância da Confederação para a organização e as lutas nacionais e internacionais dos metalúrgicos”, afirmou o secretário da CNM/CUT.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)

 

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