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Alcoa assume participação da BHP Billiton em Estreito

Hidrelétrica na divisa de Tocantins com o Maranhão começará a gerar energia em 2001

Publicado: 09 Março, 2006 - 08h00

Escrito por: CNM CUT

A Alcoa Alumínio elevou sua participação no projeto hidrelétrico de Estreito, divisa dos Estados de Tocantins e Maranhão, de 19,08% para 25,49%, informou ontem a matriz da empresa em comunicado distribuido em Nova York. Foram adquiridos 6,40% de participação da BHP Billiton, que está saindo do projeto. Os termos do acordo e o valor da operação não foram revelados.

Ainda de acordo com o mesmo comunicado, a Suez Energy South America comprou os 10,07% restantes das ações da Billiton. Outros parceiros no projeto de Estreito são a Companhia Vale do Rio Doce e a Camargo Corrêa Energia.

A participação dá à Alcoa direito a adicionais 38 megawatts de energia, totalizando sua cota em 149 megawatts para abastecer a unidade de fusão a alumínio Alumar, em São Luiz, no Maranhão. 'Com essa aquisição, damos continuidade a nossa estratégia energética global de assegurar fornecimento de energia confiável e a baixo custo, além de ampliar nossa auto-suficiência de energia, para o crescimento sustentável da produção de alumínio primário no Brasil', afirmou, em nota, Franklin Feder, presidente da Alcoa América Latina.

A construção da hidrelétrica de Estreito, de 1.087 megawatt, deve ser iniciada em junho próximo, dependendo de aprovações regulatórias e ambientais do governo. O início da geração de energia está previsto para 2011. Estreito é o terceiro projeto de geração de energia da Alcoa Alumínio no Brasil, precedido pela instalação de Machadinho, com capacidade de 1.140 megawatts e que está em operação desde 2002; e por Barra Grande, com capacidade de 708 megawatts e que iniciou atividade no final de 2005.

A Alcoa Alumínio produz alumínio primário, alumínio fabricado e produtos de embalagem para vários clientes internos e externos do mundo todo, informou a companhia.

No segundo semestre do ano passado, a Alcoa aprovou investimentos de US$ 1,6 bilhão no Brasil, sendo a principal parcela destinada à expansão da refinaria de alumina do Consórcio Alumar, em São Luiz (MA), em mais 2,1 milhões de toneladas por ano. As obras iniciadas no final de 2005 deverão estar concluídas no primeiro semestre de 2008.

Os investimentos contemplarão ainda a mina de bauxita em Juruti, no Pará, com produção inicial prevista de 2,6 milhão de toneladas e a unidade de redução de alumínio em Poços de Caldas, no Sul de Minas.

Fonte: Gazeta Mercantil