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Amazonas: metalúrgicos do setor eletroeletrônico fazem greves de advertência

Nos últimos dias, trabalhadores têm se mobilizado contra a proposta de reajuste oferecido. Esta semana movimento deve aumentar.

Publicado: 18 Agosto, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
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A partir da esq., as greves da última semana na Electrolux, Flex e Sony

Os metalúrgicos do Amazonas estão intensificando sua mobilização para que os empresários do setor eletroeletrônico atendam as reivindicações da Campanha Salarial da categoria. Na semana passada, foram feitas ao menos três paralisações de advertência.

Trabalhadores na Flex Industries, na Sony e na Electrolux cruzaram os braços por cerca de uma hora para protestar contra a proposta patronal de reajuste salarial. A data-base da categoria é 1º de julho.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas está tentando fechar o acordo coletivo de trabalho com o setor, mas até a última sexta-feira (15) os empresários não tinham apresentado uma ofertta satisfatória de aumento salarial.

De acordo com Cátia Cheve, diretora do Sindicato e também da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), a proposta empresarial é de reajuste de 6,5% (a inflação acumulada é de 6,33%). “Os trabalhadores consideram a proposta inaceitável. Por isso, o Sindicato vai avaliar a possibilidade de deflagrar uma greve geral dos metalúrgicos deste setor”, disse a dirigente sindical.

Crédito: Divulgação
Paralisação na HondaParalisação na Honda
Paralisação na Honda garantiu aumento real

Já para outros 72 mil metalúrgicos da base, o acordo coletivo já está acertado, garantindo aumento de 9,5% para quem trabalha nas indústrias de motocicletas, quatro rodas, triciclos, bicicletas, ar condicionado e materiais descartáveis.

Para garantir esta proposta, o Sindicato também mobilizou os trabalhadores. Na Honda, por exemplo, também houve paralisação de advertência no último dia 7.

Segundo Cátia, os metalúrgicos nas empresas de eletroeletrônicos querem, no mínimo, o mesmo reajuste concedido para estes outros segmentos. “Esta semana, com certeza, a mobilização será intensificada”, disse.

(Fonte: Assessoria de imprensa da CNM/CUT, com informações do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas)