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Arcelor busca oportunidades no setor de aço do Brasil e da Índia

Para o diretor da companhia, os mercados emergentes oferecem o melhor potencial de crescimento da siderúrgica

Publicado: 17 Setembro, 2010 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A ArcelorMittal, a maior siderúrgica do mundo, disse que planeja explorar novas oportunidades de crescimento no setor de aço no Brasil e também mudar sua estratégia para entrar no mercado siderúrgico da Índia, onde a demanda está prevista para triplicar na próxima década.

"Os mercados emergentes continuam a oferecer o melhor potencial de crescimento orgânico para a ArcelorMittal", afirmou o diretor financeiro da companhia, Aditya Mittal, destacando a forte perspectiva da empresa para o setor de aço do Brasil e da Índia, em particular.

A ArcelorMittal citou dados de que o Brasil poderia ser tornar a sétima maior economia do mundo em 2011 e apontou para os intensivos desenvolvimentos de infraestrutura feitos pelo governo nos setores de aço e construção no País, necessários para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Os projetos da ArcelorMittal no Brasil correspondem no momento por 34% da produção de aço do País. A empresa está promovendo atualmente a expansão do projeto Monlevade, que aumentará a produção para 2,4 milhões de toneladas por ano, de 1,2 milhão de toneladas por ano, a um custo de R$ 2,6 bilhões.

A siderúrgica também está estudando planos para aumentar a produção na sua fábrica de Cariacica, no Estado do Espírito Santo, para 800 mil toneladas por ano em 2010, de 600 mil toneladas por ano, e na fábrica em Juiz de Fora, em Minas Gerais, para 2,2 milhões de toneladas por ano em 2013, de 1 milhão de toneladas por ano.

"Nós esperamos desenvolver pelo menos um projeto greenfield (que está no papel), integrado verticalmente, até 2020, utilizando nossos recursos de minério de ferro, destacou Mittal.

Na Índia, a ArcelorMittal está agora buscando acesso ao mercado por meio da construção de projetos menores de 1,5 milhão de toneladas a 3 milhões de toneladas e também centrará foco em regiões onde é mais fácil de obter o acesso à terra. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado