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Bancários têm nova rodada de negociações com Fenaban nesta terça-feira

Publicado: 27 Setembro, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) atendeu, ontem (26), solicitação feita pelo Comando Nacional dos Bancários e confirmou uma nova rodada de negociações para hoje, a partir das 14h, em São Paulo. A categoria espera que a entidade que representa o setor patronal se mostre disposta a negociar um acordo salarial que dê fim à greve, que entra hoje em seu 22º dia.

"Esperamos que eles voltem à mesa de negociação com uma proposta condizente com seus lucros. Os trabalhadores e a população não podem ser prejudicados por essa postura irresponsável dos banqueiros", afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando.  "Os bancários querem reajuste digno, valorização dos vales, do auxílio-creche, melhores condições de trabalho, mecanismos de proteção ao emprego, nenhum direito a menos", avisa a dirigente.

Na sexta-feira (23), o Comando enviou um oficio à Fenaban para solicitar a volta das negociações da Campanha Nacional 2016. No texto, o Comando reforçou que, como os dirigentes sindicais estariam reunidos em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, eles se colocavam à disposição para a retomada dos temas tratados na mesa de negociação.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e também coordenador do Comando Nacional, espera que a Fenaban se mostre disposta a buscar um acordo que atenda as expectativas dos bancários. "Nossas negociações estavam paradas porque a Fenaban vinha fazendo reuniões sem alterar absolutamente nada a sua proposta. Reclamamos muito disso e os trabalhadores e a população sofrem com este pouco caso."

Ontem, quando os bancários chegam ao 21º dia de greve, 13.420 agências e 33 centros administrativos tiveram atividades paralisadas. O número representa 57% das agências do território nacional, segundo boletim da Contraf-CUT divulgado no fim da tarde.

As principais reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 9,62% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, entre outras.

(Fonte: Rede Brasil Atual)