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Buenos Aires tem segunda noite de protestos contra reforma da Previdência

Publicado: 20 Dezembro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
Militares reprimem manifestantes nas proximidades do CongressoMilitares reprimem manifestantes nas proximidades do Congresso
Militares reprimem manifestantes nas proximidades do Congresso

Dezenas de pessoas saíram espontaneamente às ruas de diferentes cidades da Argentina para protestar com panelaços, pela segunda noite consecutiva, contra a reforma da Previdência. A reforma foi aprovada nessa terça-feira (19), provocando grande polêmica no país.

Os panelaços, espontâneos e pacíficos, provocaram cortes nas principais avenidas de Buenos Aires e tiveram como auge a Praça do Congresso, onde, na noite de segunda-feira (18), os moradores da capital protestaram até a madrugada.

Paralelamente, no interior do edifício do Congresso, a Câmara dos Deputados discutiu, por várias horas, se aprova e envia ao Senado o projeto de reforma tributária, com o qual o Executivo quer encorajar investimentos e crescimento, em troca de menor pressão fiscal.

As reivindicações também foram ouvidas em diferentes cidades do país, como Mar del Plata (província de Buenos Aires), Córdoba (centro) e Bariloche (sul), bem como em várias localidades do cinturão urbano da capital.

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Repressão resultouRepressão resultou
Repressão aos manifestantes resultou em mais de uma centena de feridos


O projeto sobre a Previdência foi aprovado ontem, com 127 votos a favor - da coligação governista Cambiemos e de deputados opositores que responderam aos governadores - contra 117 e duas abstenções.

"O que fizemos com essa reforma foi garantir, durante os próximos anos, uma fórmula que os defenda do pior que sofreram, a inflação, contra a qual estamos lutando, mas não conseguimos vencer", disse o presidente Mauricio Macri.

Os regulamentos até agora em vigor estabeleceram um ajuste semestral, com base na cobrança da Previdência Social e na variação salarial.

Em seu discurso, Macri se referiu ao bônus econômico adicional que, por meio de um decreto, compensará a perda que poderá afetar os pensionistas no primeiro trimestre do ano, devido à transição pela mudança de fórmula.

(Fonte: Agência Brasil)