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CNM/CUT denuncia golpe contra classe trabalhadora em conferência na Argentina

Publicado: 24 Julho, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
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Encontro aconteceu em Campana, Argentina

Na última sexta-feira (20), o secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Maicon Vasconcelos, participou de um encontro com dirigentes da Unión Obrera Metalúrgica da Argentina (UOM) para denunciar as perdas de direitos dos trabalhadores brasileiros com a aprovação da reforma trabalhista. A reunião aconteceu em Campana, na Argentina.

“A reforma proposta por Michel Temer, que usurpou o cargo da presidenta eleita Dilma Rousseff, retrocede anos de lutas e conquistas sociais e do mundo do trabalho. Eles dizem que vão modernizar, mas na verdade vão precarizar as relações entre trabalhador e patrão. O golpe foi financiado pelo capital e quem vai pagar a conta é a classe trabalhadora”, afirmou. 

Além disso, ele destacou a importância da unidade dos trabalhadores brasileiros e argentinos para enfrentar os retrocessos de governos conservadores dos dois países. “Este é o momento de fortalecer nossa luta. Articularmos ações que contribuam com a melhoria nas condições de trabalho e sociais. A luta dos trabalhadores deve ser global”, contou. 

Vasconcelos também fez um breve panorama das conquistas trabalhistas e sociais dos governos de Lula e Dilma. “Foram 13 anos de avanços sociais com programas importantes que auxiliaram no desenvolvimento do Brasil, como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Luz Para Todos. Sem contar, na geração de milhões de empregos e a política de valorização do salário mínimo”, finalizou.

Conferência
Já nos dias 19 e 20, Vasconcelos participou da Conferência “Empresas transnacionais e injustiça fiscal: como desarmar a captura tributária corporativa”, em Buenos Aires, na Argentina. O encontro foi promovido pela Fundação Friedrich Ebert (FES).

De acordo com o diretor, atualmente a maior receita das multinacionais é no mercado financeiro. “As empresas estão lucrando com a precarizando da produção porque especula no mercado financeiro. E, muitas vezes, essas empresas deixam de investir em tecnologia para serem competitivos”, disse. 

Participaram da Conferência economistas e sindicalistas de toda América Latina.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)