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Com lançamento de veículo, Citroën quer deter 3,5% do mercado

Publicado: 22 Julho, 2010 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Após o atípico ano de 2009, a Citroën entra no segundo semestre de 2010 ajustada para atingir suas metas de crescimento no Brasil. A marca, que juntamente com a Peugeot integra o grupo francês PSA, pretende aumentar em um ponto percentual sua participação de mercado, atualmente em 2,5%.

O diretor-geral da Citroën no Brasil, o francês Ivan Ségal, disse que isso será possível com o lançamento do monovolume Aircross, que já está em produção na fábrica de Porto Real, cidade localizada às margens da rodovia Presidente Dutra, no sul do Estado do Rio de Janeiro.

"O carro vai disputar um segmento com poucos produtos que vêm dando bons resultados no Brasil", afirmou Segal. Os principais competidores do Aircross serão o Ford EcoSport, Hyundai Tucson e Volkswagen CrossFox, além outras novidades que serão apresentadas até o fim do ano, como jipinho da Renault.

Segal projeta vender 2.500 Aircross por mês. O valor do veículo ainda não foi definido - o lançamento oficial ocorrerá no próximo dia 25, na cidade do Rio de Janeiro. O preço deve começar em R$ 55 mil.

Se o Aircross der os resultados esperados, a Citroën irá fechar o ano com bom crescimento. No primeiro semestre, a marca subiu acima do mercado, ao emplacar 36.246 unidades - aumento de 14,56%, enquanto as vendas gerais cresceram 9%.

Até dezembro, a montadora espera comercializar 85 mil automóveis - incluindo o Aircross - o que representará crescimento de 24% sobre as 69.302 unidades vendidas em 2009. "Os nossos resultados estão bastante positivos", disse o executivo.

Plena carga - A fábrica da PSA, onde são produzidos conjuntamente modelos Peugeot e Citroën, já trabalha em três turnos à plena carga. Em 2009, a empresa decidiu cortar o terceiro turno, mas voltou atrás depois que decisão impediu que ela acompanhasse o ritmo de crescimento do mercado no ano passado.

O grupo PSA espera produzir 150 mil veículos neste ano no País - alta de 25% sobre o ano anterior. Para os próximos anos, a empresa também prevê crescimento anual de 25%. A capacidade da unidade de Porto Real está estimada em 240 mil unidades.

Jornalistas convidados pela empresa puderam ver ajustes que a fábrica sofreu para receber a produção do AirCross. A linha de montagem e a área de pintura passaram por modificações para poder produzir o modelo, que tem porte maior que os veículos atualmente fabricados lá. Foi criado um novo gabarito nas linhas.

Com 4.279 metros de comprimento, 1.273 metros de largura, 1.697 metros de altura e 2.450 metros de entre-eixos, o Aircross tem dimensões que lembram a de um utilitário esportivo, categoria na qual a Citroën pretende encaixá-lo.

Fonte: Diário do Grande ABC