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Companhia Siderúrgica Nacional: volume de venda de aço deve ficar estável

Publicado: 19 Novembro, 2008 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O volume de vendas de aço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) somará cerca de 5,3 milhões de toneladas este ano, praticamente em linha com os 5,4 milhões de toneladas vendidas em 2007, diz a empresa. Nos nove primeiros meses deste ano, as vendas somaram 4 milhões de toneladas. A companhia está operando a plena capacidade e pretende manter este ritmo até dezembro.

"Apesar do desaquecimento em alguns setores, acreditamos que as vendas de laminados no Brasil crescerão 8% em 2008", disse Otávio Lazcano, diretor-executivo financeiro, em teleconferência com analistas realizada hoje. A companhia reiterou que, mesmo que o País não cresça em 2009, o mercado "ainda será bom" para a empresa.

A CSN informou que mantém os seus planos de investimento em siderurgia apesar da crise internacional, mas não quis divulgar o investimento previsto para o ano porque ainda precisa avaliar melhor o cenário econômico. Os primeiros novos projetos da CSN a entrar em operação serão a unidade de cimento, entre o final deste ano e o início de 2009, e a unidade de aços longos, no final de 2009.

Exportação de minério

As exportações de minério de ferro da CSN em 2008 devem somar cerca de 19 milhões de toneladas, abaixo da meta inicial de cerca de 22 milhões de toneladas esperadas pela empresa. Segundo o diretor de Mineração da companhia, Jayme Nicolato, a meta não será atingida devido a problemas no porto de Itaguaí causados pelo desgaste prematuro da borracha das correias transportadoras de minério. Segundo ele, cerca de 13 km de correias tiveram de ser trocados antes do previsto, o que atrasou as entregas. "Não fosse o problema das correias, a empresa teria cumprido o volume estipulado", disse em teleconferência com analistas.

Questionado sobre as expectativas da CSN para o preço do minério em 2009, o executivo afirmou que grandes produtores do insumo estão reduzindo a produção, o que poderá conter quedas nas cotações. Segundo ele, o preço do minério de ferro no mercado à vista na China está mais barato do que os firmados em contratos de longo prazo. Mesmo assim, sua expectativa é de que a CSN consiga manter os embarques programados. "Estamos com as vendas fechadas, mas não estamos oferecendo novas cargas porque nossa capacidade está tomada", disse.

Fonte: Agência Estado


 

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