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Constituição de nova empresa de inox preocupa metalúrgicos em Timóteo

Publicado: 24 Setembro, 2010 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Trabalhadores da ArcelorMittal Inox, em Timóteo, estão apreensivos em relação ao futuro da empresa. No fim do mês de julho, o Conselho de Administração do grupo oficializou, em documento assinado pelo CEO Stainles, Jean-Yves Gilet,diretor executivo do grupo, que estavam iniciados estudos sobre o desmembramento do setor de inox do restante do grupo Mittal.

Passados dois meses, os trabalhadores ainda não têm ideia sobre o que será da empresa. Segundo relata um funcionário, em mensagem enviada ao DIÁRIO DO AÇO, é grande o clima de ansiedade entre os metalúrgicos.

"Não sabemos até hoje se a empresa foi vendida, como será a nova composição societária e os executivos não falam nada. O que sabemos é que, a partir do dia 1º de outubro, a antiga Acesita passará a se chamar Wind", relata o funcionário.
 
Na assessoria da ArcelorMittal a única informação disponível é a confirmação do desmembramento do setor de inox, representado pela siderúrgica timoteense do restante do grupo mundial.
 
Nessa nova composição, a empresa permaneceria com o indiano Lakshmi Mittal como acionista majoritário. Na época do anúncio, a justificativa era possibilitar uma maior visibilidade perante os mercados e reforçar sua estratégia de crescimento como uma empresa independente. Além do Brasil, o grupo ArcelorMittal possui fábricas de aço inox na Bélgica e na França.

Fonte: Diário do Aço