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Curso de combate ao racismo forma metalúrgicos de Santa Catarina e Paraná

Publicado: 14 Março, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
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Christiane (em pé): "Curso de formação desconstrói preconceito e racismo" 

Entre os últimos dias 7 e 11 de março, dirigentes do Departamento Estadual dos Metalúrgicos da CUT de Santa Catarina e os sindicatos de metalúrgicos cutistas do Paraná participaram do curso de Formação Sindical “Combate ao Racismo para a Construção da Igualdade Racial”, promovido pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT). A atividade foi realizada em São Francisco do Sul (SC).

O objetivo do curso foi sensibilizar as entidades de metalúrgicos cutistas para o tema, a partir da troca de experiências e da formação teórica. Para isso, foram abordados os seguintes temas: a contribuição dos africanos para o desenvolvimento universal, as matrizes africanas no Brasil, heranças culturais das civilizações africanas, o racismo no Brasil e a luta dos trabalhadores e a questão racial. O módulo foi ministrado por Deivison Knosi, sociólogo, pesquisador e professor de história da África. 

De acordo com a secretária de Igualdade Racial da CNM/CUT, Christiane dos Santos, esta é a primeira ação regional para sensibilizar as federações e sindicatos sobre racismo. “Infelizmente, estas instâncias sindicais não discutem a questão racial com os trabalhadores. Mas, a partir de agora, esta luta vai fazer parte da nossa pauta com mais força para dar propriedade do debate aos dirigentes”, contou.

Participaram da atividade representantes dos sindicatos de Joinville (Metalúrgicos e Mecânicos), Criciúma, Jaraguá do Sul, Concórdia e Araquari, todos de Santa Catarina. Do Paraná, estiveram representados os sindicatos de Toledo e Ponta Grossa. 

Segundo Christiane, em abril o curso também será realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas e em maio na Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais. “A CNM/CUT quer levar o curso para todos os seus sindicatos de base estadual e federações. Para desconstruir o preconceito é preciso fazer um trabalho de formação. Posteriormente, queremos que sejam criados coletivos regionais para fortalecer esta luta. O curso nestes estados é só o início da jornada para disseminar a política de igualdade racial da Confederação”, disse.

(Fonte: Assessoria de imprensa da CNM/CUT)