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CUT e outras sete centrais decidem novas manifestações

Entidades definiram que 6 de agosto será Dia de Luta contra o projeto da terceirização e, caso governo e Congresso não atendam a pauta, em 30 de agosto será realizada uma paralisação.

Publicado: 15 Julho, 2013 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A CUT e outras sete centrais sindicais se reuniram na última sexta-feira (12), em São Paulo, para avaliar o Dia Nacional de Mobilizações e definir os próximos passos da luta em defesa da pauta da classe trabalhadora. Foi consenso entre todos os sindicalistas que as manifestações de 11 de julho foram um sucesso, com mobilizações nos 27 estados do País e em centenas de cidades do interior, o que contribuiu para reafirmar e dar mais visibilidade às reivindicações da classe trabalhadora. Além disso, os atos deram ao movimento sindical mais condições de negociar com o governo e o Congresso Nacional, onde todos os projetos de interesse dos trabalhadores são engavetados.

“Ficou claro para o Congresso Nacional e para o governo que é preciso atender à nossa pauta", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. “As centrais sindicais têm unidade na defesa da classe trabalhadora. E, pela conquista da pauta de reivindicações que entregamos para o governo e para o Congresso, vamos até o fim”, concluiu o dirigente.

Os principais itens da pauta são a rejeição do projeto de lei 4.330/2004 que oficializa a terceirização e precariza as relações de trabalho, redução de jornada para 40 horas semanais sem redução de salário, 10% do PIB para educação, 10% do orçamento para a saúde o fim do fator previdenciário

Calendário de luta
No dia 6 de agosto serão realizados atos contra a terceirização nas portas das federações patronais em todas as capitais do Brasil e também nas confederações de empresários (CNI, CNC, CNC), em Brasília. O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados o PL 4.330.

Os atos foram marcados para este dia porque no dia 5 terminam as negociações da Mesa Quadripartite, que reúne trabalhadores, empresários, governo e deputados federais, que está discutindo alterações no texto do PL da terceirização. Na mesa, a bancada dos trabalhadores está tentando alterar o texto para proteger os direitos dos trabalhadores, mas há muita resistência da bancada patronal.   
  
Na reunião das centrais sindicais também foi acordado entre todos os dirigentes dar um prazo ao governo e ao Congresso para atender as reivindicações ou abrir um processo de negociação. Caso isso não aconteça, as centrais deflagrarão uma paralisação nacional no dia 30 de agosto.

(Fonte: CUT Nacional)