MENU

CUT faz atos contra Banco Central independente nesta quinta, dia 2

Manifestações em nove estados e no DF também defenderão importância dos bancos públicos para desenvolvimento do país.

Publicado: 30 Setembro, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A CUT Nacional está convocando trabalhadores de todo o país a se mobilizarem, junto com o Comando Nacional dos Bancários, em protestos nesta quinta-feira (2) contra as propostas de independência do Banco Central (BC) e em defesa do fortalecimento do papel dos bancos públicos. Esses dois temas estão no centro do debate eleitoral, sobre os quais a classe trabalhadora tem posição histórica definida em seus fóruns nacionais.

Para os dirigentes cutistas é lamentável que nesta eleição apareçam candidatos que assumem as bandeiras neoliberais gestadas pelos bancos privados e pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), querendo interromper 12 anos de uso dos bancos públicos e do Banco Central como instrumentos da política econômica articulada com a política de desenvolvimento e de inclusão social, responsáveis por programas como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familia) e o Minha Casa Minha Vida.

Além do apoio político à greve dos bancários, em todo o país, a CUT quer realizar na quinta as manifestações em frente à sede do Banco Central em Brasília e em frente às representações do BC em São Paulo (às 15 horas), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém (endereços seguem abaixo).

“O BC tem de ter autonomia, inclusive contra os ataques do sistema financeiro.  Isso só é possível se o governo continuar responsável e, sobretudo, se a instituição continuar a prestar contas de suas ações com votações públicas, divulgação das atas de suas reuniões, explicando para a sociedade porque tomou cada uma das decisões. Os dirigentes do BC não podem se desviar dos objetivos traçados pelo governo e, se falharem na perseguição desses objetivos, devem ser passíveis de punições. Sem isso seria impossível corrigir a direção, reparar os possíveis erros”, destacou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

O dirigente cobrou ainda uma maior abertura do BC para que as entidades representativas trabalhadores também possam participar das decisões e não apenas a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).  Em 2005, a CUT entregou uma proposta para democratizar o Conselho Monetário Nacional (CMN). "Nosso programa exige mais democracia participativa; o de Marina, prega menos democracia", afirmou Freitas.

Sede e representações do Banco Central

--
 

(Fonte: CUT Nacional)

CUT