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CUT-VOX: 85% são contra o fim da aposentadoria e 71% acham que não vão conseguir se aposentar

"Os milhões de trabalhadores que podem perder suas aposentadorias, sabem o que têm de fazer em 2018", diz Vagner Freitas, presidente da CUT.

Publicado: 14 Novembro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
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Campanha da CNM/CUT contra Reforma da Previdência 

A mais recente rodada da pesquisa CUT-Vox Populi, realizada entre os dias 27 e 31 de outubro, mostra que os parlamentares devem se preocupar, e muito, com a reeleição em 2018, se decidirem aprovar o fim das aposentadorias, como querem os empresários e os especuladores: 85% dos brasileiros discordam da reforma da Previdência e 71% acham que não conseguirão se aposentar se a mudança das regras for aprovada.

No Sudeste, onde estão os maiores colégios eleitorais do país – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – foram encontrados os maiores percentuais de rejeição à Reforma da Previdência proposta por Michel Temer (PMDB-SP) e apoiada por parlamentares do PSDB, DEM, PP, PSD, PRB e PP. Nesta região, onde vivem Temer, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), entre outros apoiadores da retirada de direitos da classe trabalhadora, 91% dos entrevistados são contra e 78% acham que se a Reforma da Previdência for aprovada, nunca se aposentarão.

O Nordeste vem em segundo lugar, com 85% da população contrária a reforma – 74% acham que não vão se aposentar se a reforma for aprovada. Em seguida, vem o Centro-Oeste/Norte, onde 82% são contra e 69% temem não se aposentar. Por último, vem o Sul, com 70% contra a reforma e 49% que acham que não vão se aposentar.

Para Vagner Freitas, presidente da CUT, Temer – impopular e rejeitado por 96% dos brasileiros – não escuta o clamor do povo. “Ouve apenas os empresários, como o Nizan Guanaes que o aconselhou a aproveitar a rejeição para fazer as reformas Trabalhista e Previdenciária, mesmo que seja contra o povo” – a primeira foi aprovada pelo Congresso Nacional e já está em vigor desde o último dia 11. Já a Reforma da Previdência, empacou no Congresso Nacional.

“Até agora, o medo das urnas vem falando mais alto”, analisa Vagner.

Para o presidente da CUT, ao contrário de Temer, deputados e senadores temem a resposta que o povo vai dar nas eleições do ano que vem a quem aprovar a reforma da Previdência que penaliza principalmente os/as trabalhadores/as com vínculos mais precários e desconsidera a realidade do mercado de trabalho brasileiro.

“Os brasileiros já entenderam que milhões perderão o direito de se aposentar se for aprovado o desmonte da Previdência e já sabem o que têm de fazer em 2018”, conclui Vagner.

Confira aqui os matererias da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT contra Reforma da Previdência. 

(Fonte: Marize Muniz - CUT Nacional)

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