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Demanda dos trabalhadores no Conselho do Senai, convênio com Dieese é firmado

Para embasar melhor o debate de futuro do trabalho e as novas ocupações que surgem na indústria no Senai, os representantes dos trabalhadores no Conselho Nacional do Senai conquistaram um convênio com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Publicado: 31 Julho, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Adonis Guerra
Demanda dos trabalhadores no Conselho do Senai, convênio com Dieese é firmadoDemanda dos trabalhadores no Conselho do Senai, convênio com Dieese é firmado
Demanda dos trabalhadores no Conselho do Senai, convênio com Dieese é firmado

“O Senai e o Sesi terão um convênio importante de assessoria do Dieese para entender melhor o futuro do trabalho e da indústria e como os trabalhadores podem se qualificar para esse novo mundo. Os representantes dos trabalhadores passam a ter um debate mais qualificado, principalmente para discutir e propor novos cursos no Sistema S”, explicou o integrante do Conselho do Senai, secretário de Formação e coordenador do setor automotivo na CNM/CUT, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho.

Em reunião online no dia 28, os representantes dos trabalhadores no Conselho Nacional do Senai também cobraram o reforço de treinamento nas empresas para evitar a propagação da Covid-19.

“O treinamento sobre a importância das medidas de prevenção tem que ser intensificado, por exemplo, o uso de máscara da forma adequada e o treino do distanciamento social para diminuir o número de infectados nas fábricas”, afirmou.

Outra ação de combate à pandemia debatida na reunião foram os projetos junto com empresas para recuperar cerca de dois mil respiradores que estavam parados. Também trataram da aplicação de novas tecnologias na área de tecidos para utilização em equipamentos na área da saúde, com 600 empresas apoiadas para produção de EPIs, confecção de máscaras e luvas.

“Temos espaço para discutir a reconversão industrial no Brasil, para atender as demandas imediatas de saúde nesta pandemia, mas que as empresas podem aproveitar para diversificar a produção, inclusive com novos produtos”, defendeu.

*matéria publicada no site do SMABC