Metalúrgicos da CUT se somam à agenda de luta em defesa da democracia

Crédito: CNM/CUT

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Diretores da CNM/CUT definiram participação na luta em defesa da democracia

Nesta terça-feira (21), a direção executiva da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) realizou a primeira reunião pós-Seminário de Planejamento da nova diretoria, ocorrido em maio. O encontro aconteceu na sede da entidade, em São Bernardo do Campo (SP). Atentos ao atual acirramento político no Brasil, os dirigentes reafirmaram a importância da unidade da classe trabalhadora, através de uma agenda de mobilizações em defesa da democracia e contra o golpe da oposição ao mandato da presidente Dilma Rousseff.   

Pela manhã, os dirigentes debateram a atual conjuntura política e econômica brasileira a partir de notícias de destaque da mídia. “Foi interessante analisar a conjuntura desta maneira, pois os próprios diretores puderam fazer isso com base nas experiências regionais. A partir dessa discussão, apontamos algumas medidas em relação aos temas propostos”, disse o secretário geral, João Cayres.

Ainda de acordo com o secretário, a CUT irá promover no dia 28 de julho ato na frente da sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, para protestar contra os rumos da economia no Brasil. "Os metalúrgicos vão participar desta agenda e de outras atividades que serão feitas contra a direita golpista”, destacou, referindo-se ao calendário aprovado também nesta terça-feira na reunião da direção executiva da Central (leia aqui).
 
Entre as atividades, está a Marcha das Margaridas, que será realizada em Brasília nos dias 11 e 12 de agosto.  A Marcha acontece a cada três anos e é considerada a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais. Mas, para a secretária de Mulheres da Confederação, Marli Melo, a luta das mulheres precisa ser unificada. “A Marcha, promovida desde 2000 pela Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), se consolidou e se ampliou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista a trabalhadoras de todos os ramos. Esta pauta é tanto para mulheres do campo quanto para as da cidade”, avaliou. 

Para o secretário de Organização da CNM/CUT, Ubirajara Freitas, a agenda é importante para fortalecer o projeto da classe trabalhadora. “Vamos às ruas e ao debate contra o fascismo que quer ser imposto ao país. Combater este fascismo é uma obrigação de todos com consciência humana. Vamos organizar uma frente da esquerda para defender o projeto que a presidenta Dilma Rousseff representa para os trabalhadores e, acima de tudo, para aproximá-la novamente aos movimentos sindical e social”, afirmou. 

Confira a agenda:
• 28 de Julho: Manifestação em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília (DF).
• 11 e 12 de Agosto: Marcha das Margaridas, em Brasília (DF).
• 13 de Agosto: Encontro de Dilma Rousseff com os Movimentos Sociais e Sindicais, em Brasília (DF).
• 20 de Agosto: Manifestação dos Movimentos Sociais e Movimento Sindical, em São Paulo.
• 05 e 06 de Setembro: Frente Nacional em Defesa da Democracia, em Belo Horizonte (MG).

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)