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Direitos trabalhistas são foco de debate de programa entre Brasil, México e Argentina

Publicado: 19 Julho, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
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Trabalhadores na indústria do Brasil, México e Argentina se reuniram entre os últimos dias 11 e 13, em São Paulo, no segundo módulo do projeto Ação Frente às Multinacionais na América Latina.

Os participantes compõem a segunda turma em formação pelo projeto, que é desenvolvido pelo Instituto Observatório Social (IOS) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), com o apoio da central sindical alemã DGB BW e da IndustriALL Global Union (federação internacional dos trabalhadores na indústria).

Ao longo dos três dias, eles discutiram o cenário de retrocesso político, o ataque à democracia e aos direitos dos trabalhadores no continente e ações de solidariedade entre as entidades sindicais dos três países.

Também debateram ações para se contrapor ao neoliberalismo e para lutar em defesa dos direitos dos trabalhadores, particularmente no cenário de mudanças rumo à chamada Indústria 4.0, e contra a precarização no ambiente laboral. Para isso, aprovaram, entre outras ações, a realização de intercâmbio de informações sobre as plantas das multinacionais nos três países e as lutas sindicais de cada país.

Crédito: Divulgação
Segundo encontro da nova turma do projeto aconteceu em SPSegundo encontro da nova turma do projeto aconteceu em SP
Segundo encontro da nova turma do projeto aconteceu em SP

O primeiro módulo desta nova etapa do projeto aconteceu em Buenos Aires (Argentina), em maio, onde participaram de eventos sindicais e manifestações em defesa dos direitos humanos.

O projeto reúne metalúrgicos, químicos e trabalhadores no vestuário e na construção. O secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT, Maicon Vasconcelos, e o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo (RS) e membro da Rede de Trabalhadores na Gerdau, Anderson Gauer (Sorriso), representam a categoria metalúrgica no projeto.

“Nossa luta tem que ser cada vez mais unificada e globalizada, porque é assim que estaremos mais fortes para nos contrapor aos ataques da elite internacional contra os direitos dos trabalhadores e as democracias nos países latino-americanos”, destacou Maicon Vasconcelos.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT, com informações da IndustriALL)