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Dirigentes da CNM/CUT divulgam manifesto em favor de Dilma Rousseff

Sindicalistas explicam motivos para assumirem a posição tanto no que se refere às políticas sociais quanto aos avanços na indústria metalúrgica relativos à produção, ao emprego e ao salário.

Publicado: 23 Outubro, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
Paulo Cayres com presidenta DilmaPaulo Cayres com presidenta Dilma
Paulo Cayres com presidenta Dilma

Dirigentes sindicais cutistas do ramo metalúrgico divulgaram nesta quinta-feira (23) documento em que explicitam seu apoio à candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. 

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, justifica a decisão, dizendo que os debates acerca da eleição já haviam sido feito em várias reuniões e fóruns deliberativos da entidade, nos quais ficou claro "o lado" que os trabalhadores e as trabalhadoras têm nesta disputa.

"Nós já experimentamos viver e trabalhar sob o outro projeto, entre as décadas de 1990 e o início dos anos 2000, e os empregos sumiram e a indústria sucateou e a desigualdade social aumentou. Queremos garantir a continuidade do atual projeto, que inclui, distribuii renda e respeita os direitos da classe trabalhadora", destaca Paulo Cayres.

Confira aqui o manifesto:

Crédito: CNM/CUT
Dirigentes da CNM/CUT divulgam manifesto em favor de Dilma RousseffDirigentes da CNM/CUT divulgam manifesto em favor de Dilma Rousseff
Dirigentes da CNM/CUT divulgam manifesto em favor de Dilma Rousseff

Há inúmeros motivos para isso. Só para citar alguns: a valorização do salário mínimo aliada aos programas sociais – que combateram a miséria, incrementaram o acesso à educação em todos os níveis e levaram milhões de pessoas à classe média –, e às medidas que asseguraram o crescimento econômico apesar da crise internacional, transformando o Brasil numa referência mundial; o desenvolvimento econômico com inclusão social chegou às regiões antes esquecidas de nosso país; o acesso à casa própria, à energia elétrica e ao atendimento médico básico agora são realidade em todos os estados.Nós, que representamos os metalúrgicos e metalúrgicas brasileiros na direção da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), declaramos nosso voto e nosso apoio à Dilma Rousseff porque ela é a candidatura à Presidência que apresenta todas as condições de fazer o Brasil seguir crescendo com inclusão e justiça social, dando continuidade ao processo iniciado há 12 anos, com o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Para a categoria metalúrgica os últimos 12 anos, iniciados com o governo Lula, significaram, entre outras coisas:
- a oportunidade de conquistar mais empregos - em 2002, o ramo metalúrgico tinha 1,35 milhão trabalhadores (as); em setembro de 2014, chegou a 2,41 milhões; 
- o crescimento da presença feminina - em 2003, elas representavam 14,92% da categoria; em 2013, já somavam 19,03%;
- aumento real de 15,38% da média salarial - o salário médio da categoria subiu de R$ 2.491,03 em dezembro de 2002 para R$ 2.874,34, em dezembro de 2013 (valores atualizados pelo INPC);
- incremento de setores sucateados, como o naval, a partir de proposta formulada pela CNM/CUT de nacionalizar a produção – em 2002, a indústria naval tinha pouco mais de 7 mil trabalhadores; hoje tem mais de 80 mil;
- a participação das entidades da categoria nos fóruns de deliberação da política industrial brasileira, como os Conselhos de Competitividade do Plano Brasil Maior, que trazem novas perspectivas à indústria nacional e evitando as importações indiscriminadas. É o caso dos programas Inovar Auto e Inovar Peças, que estão garantindo investimentos nas indústrias já instaladas e trazendo novas empresas para o país. Só entre as montadoras, são 10 novas fábricas. Isso trará mais e melhores empregos para a categoria;
- a possibilidade de qualificar a mão de obra, por meio do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e do acesso à universidade.

Para nós, metalúrgicos e metalúrgicas da CUT, o projeto da candidatura de oposição de direita representa sério risco à classe trabalhadora e aos empregos em nosso ramo, uma vez que claramente se opõe à política de incentivos para a indústria nacional e se posiciona a favor da abertura indiscriminada a importações; é contra o fortalecimento dos bancos públicos e, por consequência, à concessão de crédito para estimular o consumo e a produção; já demonstrou que é contra os direitos dos trabalhadores.

Por isso, em defesa do emprego e da indústria metalúrgica, em defesa do desenvolvimento com inclusão social e distribuição de renda, em defesa de todos (as) brasileiros (as), independente da região onde tenha nascido ou viva, da opção religiosa, da raça e da opção sexual, no dia 26 de outubro, votamos Dilma Rousseff presidenta!

Brasil, 23 de outubro de 2014.

Paulo Cayres, presidente
Fábio Dias, vice-presidente
João Cayres, secretário geral e de Relações Internacionais
Edson Rocha, secretário de Administração e Finanças
Marli Melo, secretária da Mulher
Leandro Soares, secretário da Juventude
Christiane dos Santos, secretária da Igualdade Racial
Loricardo de Oliveira, secretário de Política Sindical
Michele Ciciliato, secretária de Formação
Ubirajara Freitas, secretário de Organização
Geordeci de Souza, secretário de Saúde e Meio Ambiente
Flávio Fontana de Souza, secretário de Políticas Sociais
Valter Sanches, diretor executivo
Kléber Wiliam de Souza, diretor executivo
Adilson Faustino, diretor
Benedito Sérgio Irineu, diretor
Cátia Maria Braga Cheve, diretora
Cícera Michele Silva Marques, diretora
Ervano da Silva Melo, diretor
Francisco Wil Pereira, diretor
Genivaldo Marcos Ferreira, diretor
Henrique Almeida Ribeiro, diretor
José da Silva Cavalcanti, diretor
José Quirino dos Santos, diretor
Lírio Segalla Martins Rosa, diretor
Maria Ferreira Lopes, diretora
Ricardo Ferreira, diretor
Mauri Antonio Schorn, diretor
Mauro Soares, diretor
Pedro Cícero Cassiano da Silva, diretor
Roberto Pereira de Souza, diretor
Shirley Aparecida Cruz, diretora
Vilmar Sizino Garcia, diretor

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)