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Dirigentes da CNM/CUT participam de eventos internacionais

Publicado: 22 Maio, 2015 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
João Cayres no 9º Congresso da Confederação do Trabalho da Rússica, em MoscouJoão Cayres no 9º Congresso da Confederação do Trabalho da Rússica, em Moscou
João Cayres no 9º Congresso da Confederação do Trabalho da Rússica, em Moscou

Nos últimos dias, dirigentes da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) participaram de uma série de atividades sindicais internacionais.

Nestas quarta e quinta-feira (20 e 21), o secretário geral João Cayres representou a entidade no 9º Congresso da Confederação do Trabalho da Rússia (KTR), realizado em Moscou. O evento teve como tema “Os mecanismos nacionais para a proteção dos direitos trabalhistas”. Em sua fala, Cayres destacou a importância da solidariedade internacional. “É preciso fortalecer ainda mais a luta sindical internacional. Com união é possível articular ações conjuntas para apoiar os trabalhadores em países onde há práticas antissindicais”, disse.

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João Cayres participou de um protesto contra a prisão de um sindicalista russo João Cayres participou de um protesto contra a prisão de um sindicalista russo
João Cayres participou de um protesto contra a prisão de um sindicalista russo 

O secretário geral também participou de um protesto contra a prisão de um sindicalista russo.  “Nós, do Brasil, estamos apoiando a KTR, pois não podemos aceitar que um trabalhador seja preso porque está fazendo greve ou tentando formar um sindicato. Isto deveria ser um direito do trabalhador no mundo todo”, contou.

IndustriALL
Já entre os dias 18 e 19, em Estocolmo, na Suécia, João Cayres e o secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT, Valter Sanches, participaram da reunião anual do Comitê Mundial da IndustriALL, entidade internacional que representa os trabalhadores metalúrgicos, químicos e têxteis em todo o mundo. 

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Valter Sanches, Cida Trajano e Stefan Löfven Valter Sanches, Cida Trajano e Stefan Löfven
Valter Sanches, Cida Trajano e Stefan Löfven na reunião do Comitê Mundial da IndustriALL

Em sua intervenção, Cayres falou sobre as péssimas condições de trabalho no México e sobre o direito à orgnização sindical. “Temos que prestar mais atenção nas relações de trabalho que estão acontecendo neste país. Precisamos pensar em algo que mude a legislação sindical no México. Hoje, é o país que paga salários menores que na China”, afirmou o dirigente, que também  integra a direção executiva da IndustriALL.

A delegação brasileira também foi representada pelas presidentas da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT) e da Confederação Nacional do Ramo Vestuário da CUT (CNTV-CUT), Lu Varjão e Cida Trajano, respectivamente, e pelo dirigente químico Sérgio Novais que, ao lado de Cayres, integra o Comitê Executivo da IndustriALL.

Um dos paineis do encontro contou com a participação do primeiro-ministro da Suécia e ex-metalúrgico, Stefan Löfven, e teve como tema 'Globalização e Justiça Social". A delegação brasileira aproveitou para discutir com o primeiro-ministro sueco sobre os investimentos da empresa sueca SAAB no Brasil para a fabricação dos aviões caças Gripen para as Forças Armadas brasileiras. “Em junho, enviaremos uma delegação de sindicalistas brasileiros para se reunir com a direção mundial da empresa”, disse Valter Sanches.

Comitê mundial da Ford
Outra atividade que fez parte da agenda de Cayres foi a reunião anual do Comitê Mundial da Ford, que também contou com a participação de Alessandro Silva, trabalhador da montora na planta de Taubaté (SP). 

Nos dias 13 e 14 de maio, em Detroit, Estados Unidos, trabalhadores de 11 países (Argentina, Brasil, Vietnã, África do Sul, Tailândia, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos e Índia) trocaram informações sobre as condições e a relação de trabalho nas plantas da montadora.

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João Cayres no Comitê Mundial da Ford João Cayres no Comitê Mundial da Ford
João Cayres (vermelho) na reunião do Comitê Mundial da Ford, que aconteceu em Detroit


“Esta é uma reunião muito importante porque temos acesso direto com o presidente mundial da empresa. Nesta reunião, conseguimos ampliar a participação dos representantes das plantas da Ford no mundo.  Pela primeira vez participaram os sindicalistas da Argentina e do Vietnã. A nossa ideia é que um dia a gente tenha um representante por país na reunião da empresa”, afirmou Cayres, que também é integrante do Sistema Único de Representação (SUR) na Ford de São Bernardo do Campo (SP).

Os sindicalistas também debateram ações de solidariedade, principalmente voltadas aos trabalhadores do México. “Uma das pautas mais importantes deste encontro foi o debate das práticas antissindicais da PKC Group, fornecedora de autopeças da Ford, contra os trabalhadores no México.  A montadora está disposta em crescer esta relação entre trabalhadores e empresa, até porque faz parte do Acordo Marco Internacionais”, contou.

O secretário geral da Confederação também entregou um documento com informações da planta de Taubaté. “É um documento para que o presidente mundial saiba com detalhes o potencial desta planta e, assim, invista mais no Brasil”, finalizou.

 

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Cayres entregou um documento sobre o potencial da Ford em Taubaté ao presidente da montadora, Mark FieldsCayres entregou um documento sobre o potencial da Ford em Taubaté ao presidente da montadora, Mark Fields
Cayres entregou documento ao presidente da montadora, Mark Fields

Gerdau
Já em Chimbote, no Peru, foi realizado o 8º Encontro do Comitê Mundial dos Trabalhadores na Gerdau, que tem como coordenador Gilberto Almeida da Silva, metalúrgico da base de Sorocaba. Na atividade, que aconteceu entre os dias 18 e 21, os representantes dos trabalhadores debateram as ações em busca da unificação e ampliação dos direitos. Eles também participaram de manifestações de apoio aos metalúrgicos do setor siderúrgico do Peru, que estão se molizando contra demissões no setor e a terceirização, que retirou direitos e rebaixou salários naquele país.

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Gilberto Almeida da Silva participou do encontro dos trabalhadores na Gerdau, realizado no Peru 

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)