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Dirigentes sindicais discutem futuro dos empregos na indústria naval brasileira

Publicado: 22 Janeiro, 2015 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
Dirigentes sindicais discutem futuro dos empregos na indústria naval brasileira Dirigentes sindicais discutem futuro dos empregos na indústria naval brasileira
Sindicalistas debateram demissões na Petrobras

Representantes de Sindicatos dos Trabalhadores da Indústria Naval, Construção e Montagem se reuniram nesta quarta-feira (21) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro para discutirem os rumos das categorias diante das consequências da Operação “Lava Jato” da Polícia Federal que investiga o envolvimento de executivos da Petrobras e de empresas privadas em esquemas de corrupção. Os dirigentes lembraram que não se pode confundir pessoa física com a estatal e que as investigações não podem servir de pretexto para demissões.

Os sindicalistas ainda redigiram um documento que deve ser veiculado nos principais órgãos de imprensa do país reforçando da defesa do Conteúdo Local e defendendo a manutenção dos empregos na indústria naval.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Edson Rocha, lembrou os momentos ruins da década de 1990 para o setor. A reunião também contou com a presença do secretário geral e de Relações Internacionais da CNM/CUT, João Cayres. 

“Não podemos voltar àquele tempo sombrio. Os trabalhadores estão apreensivos. Não podemos deixar que ataquem a Petrobrás com o objetivo de destruí-la, muito menos, que os interesses internacionais tentem levar as obras para fora do Brasil. Isso acarretaria em desemprego de milhares de trabalhadores. Hoje, este encontro reúne lideranças de todo país dos mais diversos segmentos e bandeiras sindicais para unir forças em defesa do trabalhador. O setor naval brasileiro passa por um momento delicado. As demissões já acontecem em muitas regiões. Somente no sul do país, sete mil metalúrgicos foram demitidos. Temos que corre para garantir os empregos e, em caso de demissões, o pagamento de todas as verbas rescisórias”, afirmou Edson.

O encontro também teve a presença do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande/RS, Benito Gonçalves, representantes de sindicatos da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Itajaí (SC), Angra dos Reis (RJ), além de dirigentes da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ/CUT), da Federação Única dos Petroleiros (FUP), da CTB, da UGT e da Força Sindical.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói)