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EADS ganha quase 75% mais entre janeiro e setembro

Publicado: 09 Novembro, 2005 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

São Paulo - Os nove primeiros meses de 2005 significaram para a EADS um lucro líquido de 1,025 bilhão de euros, ou 1,29 euro por ação, em relação aos 588 milhões de euros somados um ano antes, ou 0,73 euro por papel. O incremento foi atribuído a um forte avanço no lucro antes de juros e impostos, de quase 41%, para 2,099 bilhões de euros, e a uma melhoria no resultado financeiro.

As receitas no período saltaram 9%, para 23,4 bilhões de euros, graças ao crescimento em todas as divisões da companhia aeroespacial e de defesa excluindo o setor de Avião de Transporte Militar. A carteira de pedidos ficou em 210,4 bilhões de euros, passando os 184,3 bilhões de euros vistos no fim de 2004.

De janeiro a setembro, a EADS viu uma expansão de 88% nas encomendas, que totalizaram 38,8 bilhões de euros, refletindo uma expressiva elevação nos pedidos de aviões dentro do portfólio da Airbus e uma alta de 65% nas encomendas de defesa.

Olhando apenas para a Airbus, o lucro antes de juros e impostos teve acréscimo de 34% nos nove meses encerrados em setembro, atingindo 1,854 bilhão de euros, apesar de um impacto menos favorável do dólar.

A cifra foi conseqüência de mais entregas de aviões, de 271 unidades ante às 224 passadas, bem como dos benefícios conseguidos com seu programa de economia de custos e de despesas mais baixas em pesquisa e desenvolvimento. A Airbus apurou ainda receitas 11% melhores, de 16,033 bilhões de euros.

Nos nove meses iniciais de 2005, a fabricante de aeronaves registrou 417 encomendas brutas, mais do que o dobro daquelas do calendário antecedente, quando anotou 189 pedidos. Vale notar que 43% das encomendas recebidas vieram da Ásia-Pacífico. A carteira de pedidos alcançou 158,5 bilhões no fim de setembro, correspondendo a 1,636 mil aviões comerciais.

Para o exercício todo, a EADS reviu sua meta de lucro antes de juros e impostos para 2,75 bilhões de euros e sua meta de lucro para ação, para ao redor de 1,65 euro por papel. Aguarda ainda uma receita superior a 33 bilhões de euros.

Fonte: Valor Online