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Em defesa do Pré-Sal, CUT, FUP e movimentos sociais farão ato segunda (15) no RJ

Manifestação na Cinelândia reunirá representantes de várias centrais sindicais e também terá a presença do ex-presidente Lula. A CNM/CUT é uma das entidades organizadoras.

Publicado: 12 Setembro, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Trabalhadores, estudantes e representantes do movimento social e de entidades da sociedade civil, vão realizar na segunda-feira (15), às 10 horas, um grande ato em defesa do Pré-Sal, da Petrobrás e do Brasil. A manifestação, que também contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será na Cinelândia, no Rio de Janeiro (RJ). A decisão foi tomada em reunião no último dia 5, na sede da Federação Única dos Petroleiros (FUP), da qual participaram petroleiros e representantes das centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis.

O objetivo do ato, que também tem, entre os organizadores, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), é alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o Pré-Sal e a Petrobrás.

De acordo com informações da FUP, em apenas oito anos, o Pré-Sal já produz mais de meio milhão de barris de petróleo por dia, gerando uma riqueza que será aplicada em educação e na saúde pública. Nos próximos 35 anos, isso significará R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à saúde e à educação dos brasileiros. Isso equivale a mais de dez vezes o atual orçamento do governo federal para essas áreas.

"Tudo isso só está sendo possível em função dos investimentos e da competência da Petrobrás. Nos últimos 12 anos, os governos Lula e Dilma fortaleceram a estatal para que ela cumprisse o seu papel de empresa pública, gerando empregos e renda para milhares de brasileiros", ressaltou o coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel.

Só os investimentos da Petrobrás representam 13% do PIB do país. Mas nem sempre foi assim. Em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%. A Petrobrás quase foi privatizada nos anos 1990 pelos mesmos setores que hoje atacam a empresa e que querem interromper os investimentos no Pré-Sal.

Por isso, as centrais sindicais e os movimentos sociais estão nas ruas, defendendo o Pré-Sal, a Petrobrás e o Brasil da ameaça de retrocesso. "Não permitiremos que este setor tão estratégico para o país caia novamente nas mãos dos que defendem a privatização do estado", enfatizou Rangel.

(Fonte: FUP)

CUT