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Empresa alemã vai injetar R$ 32 mi até 2015 na sede em Sorocaba

ZF Lemförder anunciar a preferência da Toyota em comprar suas peças para montar o EFC, o novo compacto que será fabricado em Sorocaba

Publicado: 22 Março, 2011 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Uma fábrica com padrões de qualidade baseados nas grandes empresas do Japão, que há 10 anos já tem concretizado o sonho de qualquer sistemista do Brasil: fornecer peças para a montadora japonesa Toyota.

Com seguidos prêmios de qualidade, atribuídos pela própria montadora japonesa, a ZF Lemförder, braço da ZF, já produz peças em Sorocaba para a Toyota, Pegeout, General Motors, Volkswagem e Ford.

Nesta segunda-feira, os diretores da Lemförder convocaram a imprensa com o intuito claro de marcar território e anunciar a preferência da Toyota em comprar suas peças para montar o EFC, o novo compacto que será fabricado em Sorocaba.

Com isso, a previsão de investimentos da empresa para os próximos quatro anos ultrapassam a barreira dos R$ 32 mihões, com a geração de 90 novos empregos diretos, nessa primeira fase. O investimento inicial será de R$ 10 milhões.

De acordo com a projeção divulgada pelo diretor gerente da ZF Lamföder, Wilson Honório Sapatel, o market share da empresa subirá de 29% para 33% no mercado de veículos para passeio. “Daremos um salto ainda mais alto no que se refere aos veículos comerciais. Passando de 55% para 65% na fatia do mercado nacional”, diz.

Todos os resultados, segundo o gerente, devem-se ao padrão de qualidade obtido pela empresa desde 2002. “Começamos a produção naquele ano obtendo um faturamento de R$ 20 milhões e fechamos o ano passado com R$ 180 milhões.”

Para Sapatel, o avanço pode ser considerado como o resultado do padrão japonês de trabalho. “Toda nossa linha de produção de peças é baseada em técnicas de excelência, que só pode ser comparada com as de empresas japonesas, como a própria Toyota.”

O perigo vem de fora

O mercado de autopeças poderia estar “nadando em lucros” se o dólar não estivesse tão desvalorizado. Para os diretores da ZF Lamföder a importação de peças para veículos dificulta e estaciona o progresso das indústrias brasileiras. “Hoje temos que oferecer uma produção de excelente qualidade e fazer com que o preço de venda igual ou pouco diferente ao do exterior”, diz Sapatel.

A própria ZF, segundo os diretores, prefere  importar peças para a revenda quando o câmbio está muito baixo, já que a produção própria torna-se cara e desvantajosa.

Fonte: Agência Bom Dia

ZF