Engenharia avançada da Delphi para novos mercados

O departamento de engenharia avançada da Delphi foi criado oito anos atrás com a responsabilidade de desenvolver tecnologias próprias para o mercado nacional - hoje a empresa já está pronta para exportar essas inovações. Flávio Campos, diretor de engenharia para arquitetura eletro-eletrônica, confirma que a empresa ainda não exporta essas tecnologias mas tem potencial para atender países com características semelhantes às do Brasil.

Na área de eletro-eletrônica a mais recente inovação é a Mapec, sigla de central elétrica de múltipla aplicação, responsável pela redução, ou eliminação, de fusíveis, relês e módulos elétricos. Apresentada em outubro a versão 1.0 já é utilizada em veículo Volkswagen com previsão de ser adotada em outros modelos da companhia.

Nos próximos dois anos outras fabricantes deverão adotar a Mapec. As versões 1.5 e 2.0 da Mapec serão homologadas até o fim do primeiro semestre de 2010 à espera de novos veículos.

Campos reconhece que engenheiros nacionais são reconhecidos fora do País, e que seriam necessárias mudanças no currículo dos cursos e maior sinergia com as empresas: "É necessário um alinhamento das indústrias e das universidades em busca de um objetivo comum de melhoria".

Sem especificar valores Campos assegura que são investidos a cada ano de 4% a 7% do faturamento da região em pesquisa e desenvolvimento, tanto na área de engenharia como na de engenharia avançada. A divisão é equitativa ao tamanho de cada uma e o resultado mensurado pela média de cinco patentes registradas por ano.

A Delphi tem hoje mais de vinte patentes registradas ou em processo de homologação e até 2012 cerca de outras vinte estarão disponíveis. A subsidiária brasileira orgulha-se de ser a única do grupo na qual a quase totalidade das patentes tornam-se novos negócios.

Fonte: Autodata