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Expansão da Alumar

Publicado: 29 Novembro, 2005 - 08h00

Escrito por: CNM CUT

São Luís, 29 de Novembro de 2005 - A Redução, unidade de alumínio primário, do Consórcio de alumínio do Maranhão (Alumar) iniciou na última terça-feira a operação dos primeiros fornos eletrolíticos da terceira linha de produção em São Luís. O anúncio foi feito ontem pelo diretor da Alumar, Nilson Souza. A linha III vai acrescentar mais 100 fornos ao processo de produção de alumínio primário - mais 63 mil toneladas anuais. Com a expansão, projeto que custou à Alcoa (uma das consorciadas) investimentos de 350 milhões, a produção total da fábrica vai saltar de 380 mil toneladas/ano para 440 mil, um incremento de 17%.

O ligamento das cubas (fornos) está sendo feito por etapas. A primeira inclui 48 fornos. 'O processo está caminhando bem e deve ser concluído em 10 dias', afirma Nilson Sousa. A segunda etapa vai ser iniciada em março do próximo ano, com o ligamento dos 52 fornos restantes que estão em fase final de construção. Em vez de esperar concluir toda a obra para só então iniciar a operação, a empresa optou por produzir já com a metade dos fornos construídos, o que garantirá até 2006 um acréscimo de 50 mil toneladas de alumínio.

A mão-de-obra que vai atuar na complementação da linha III é fruto do remanejamento por ocasião da substituição do sistema de trabalho por plantão para turno fixo, ocorrida no final de setembro.
Além da expansão da produção de alumínio, a Alumar também está iniciando o processo de ampliação da Refinaria, a fábrica de alumina (matéria-prima do alumínio) que pertence ao consórcio formado por Alcoa, BHP Billiton, Alcan e Camargo Correa.

No momento, foram iniciados trabalhos de infra-estrutura para melhoria do acesso ao local onde vai ser feita a obra. 'Estamos aguardando as outras empresas do consórcio, BHP Billiton e Alcan, terminar de formalizar seus processos de investimentos em reuniões que devem acontecer esta semana', adianta Nilson Souza. A expansão da Refinaria visa elevar a produção de alumina de 1,5 milhão de toneladas para 3,5 milhões de toneladas por ano. O projeto está avaliado em US$ 1,1 bilhão. (Franci Monteles) 

Fonte: Gazeta Mercantil