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FAO apresenta plano de segurança alimentar para erradicar a fome na América Latina e Caribe

Publicado: 30 Janeiro, 2015 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O diretor-geral da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, apresentou o Plano para a Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome 2025 durante a III Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC), San José, Costa Rica, em uma reunião com ministros de relações exteriores na última terça-feira (27).

“Esta proposta é uma ferramenta para ajudar os países da CELAC a elaborar planos nacionais para transformar em realidade o compromisso já assumido de erradicar a fome e a pobreza extrema na região”, disse Graziano da Silva.

O plano, desenvolvido pela FAO com o apoio da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), por solicitação da última Cúpula, se baseia em quatro pilares que abordam a coordenação de estratégias nacional e regional; acesso oportuno e sustentável a alimentos inócuos e nutritivos; ampliação dos programas de alimentação escolar; e a estabilidade na produção e o enfrentamento às mudanças climáticas.

A iniciativa sistematiza experiências de sucesso para facilitar sua aplicação em outras partes do mundo e identifica conexões entre áreas. Um exemplo é a vinculação da agricultura familiar com a alimentação escolar, bem como o uso dos programas de transferência de renda para que as comunidades rurais possam se beneficiar graças ao incremento da produção local.

Resultados na luta contra a fome
De acordo com a FAO, a América Latina e o Caribe é a região do mundo que já alcançou a meta do Primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio de reduzir pela metade a proporção de pessoas que sofrem com a fome até o ano de 2015. A região também está muito próxima de conquistar o objetivo da Cúpula Mundial da Alimentação de reduzir pela metade o número total de pessoas subalimentadas.

O representante da FAO para a América Latina e o Caribe, Raul Benítez, destacou que “o que diferencia a América Latina e o Caribe é o nível de compromisso político que existe com a segurança alimentar, que é manifestada por meio de várias estratégias e políticas públicas focalizadas nas populações vulneráveis”.

(Fonte: ONU)