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FEM-CUT/MG: em encontro, mulheres metalúrgicas discutem saúde e segurança do trabalho

Publicado: 23 Maio, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Leandro Gomes
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Mulheres metalúrgicas também debateram golpe contra o governo Dilma 

O segundo encontro de mulheres metalúrgicas, realizado pela Federação dos Metalúrgicos de Minhas Gerais da CUT (FEM/CUT-MG), reuniu dezenas de trabalhadoras de todo o Estado de Minas Gerais, neste final de semana (21 e 22).  

“Sabemos que o cenário político atual é bem prejudicial para as mulheres, mas isso servirá de motivação para que continuemos na luta. Por isso estamos reunidas para mais um encontro de formação onde as companheiras serão capacitadas para fazer o enfrentamento contra medidas que coloque em risco a saúde e a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Tenho certeza que sairemos daqui mais fortalecidas para ir para a luta e garantir que os nossos direitos continuem existindo”, declarou Maria Ferreira, secretária de mulheres da Federação. 

O encontro teve como temas principais o acidente de trabalho e as doenças ocupacionais. A Dra. Marta de Freitas, representante da Secretaria Estadual do Trabalho e coordenadora geral do Fórum Sindical e Popular de Saúde do Trabalhador (FSPST) apresentou um panorama geral sobre o assunto.

“Nos momentos de crise, nos momentos de luta as primeiras coisas que se perdem são os direitos das mulheres. Nós avançamos muito, crescemos muito, mas este é um momento muito especial. Nós temos que ser vigilantes e ir para a luta, porque senão nós, mulheres, vamos perder, mais que os outros, os direitos conquistados com muita luta, com muita dor. Estamos aqui para reafirmar nosso compromisso com a luta em prol das mulheres”, disse Marta Freitas.

Depois do golpe contra o governo Dilma, patrocinado pela grande mídia, empresários e políticos conservadores de direita, a luta contra a retirada de direitos foi também um tema bastante abordado. “Precisamos conscientizar as mulheres a ocupar os espaços de poder, a entrar na política, a defender nossos direitos e a classe trabalhadora, Somente com a união conseguiremos deter o projeto que visa um enorme retrocesso em nossos direitos”, ressaltou Antônia de Jesus Lopes, Secretária de Política Sindical e Social da FEM/CUT-MG.

“Nos momentos de crise a mulher é a mais prejudicada, portanto, conseguir reunir esse expressivo número de trabalhadoras da base para debater a saúde da mulher e principalmente a conjuntura é de extrema importância para organizar as mulheres no nosso Estado”, enalteceu Alexandra Amaral, vice-presidente da entidade.

A presidenta da CUT de Minas Gerais, Beatriz Cerqueira, fez a análise do atual cenário político e econômico pelo qual o Estado e o país se encontram.

Já Luiz Fabio Machado Barbosa, analista do Seguro Social e Reabilitação Profissional da Agência da Previdência Social de Contagem/MG, falou sobre Reabilitação profissional no INSS.

Também participaram do evento, o segundo vice-presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Wilton Gonçalves, Christiane Santos, secretária de Igualdade Racial da CNM/CUT, Marli Melo, secretária de mulheres da Confederação, o secretário de finanças da FEM/CUT-MG, Heraldo Ferreira, o secretário de saúde da FEM/CUT-MG, Júlio França, o secretário de formação da FEM/CUT-MG, Júlio Martins e o secretário de Saúde da CUT-MG Djalma de Paula Rocha.

(Fonte: Leandro Gomes, Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais da CUT)