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FEM-CUT/SP: começam as rodadas de negociação com os grupos patronais

Publicado: 01 Agosto, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A Federação de Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo (FEM-CUT/SP), realizou nesta terça-feira (01), a primeira rodada de negociação da “Campanha Salarial 2017: Resistência, Unidade e Luta”. A pauta, que reúne todas as reivindicações da classe trabalhadora, foi entregue ao setor patronal no último dia 4 de julho.

Neste primeiro encontro foi realizada a leitura e apresentação dos itens da pauta e também a uma organização prévia dos itens que serão debatidos. “Diante aos ataques que estamos sofrendo, as reivindicações que estão na pauta entregue aos patrões são pela manutenção dos direitos já garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho, independente do que foi decidido pelo Congresso Nacional”, explica Adilson Faustino, o Carpinha, secretário geral da FEM-CUT/SP.

Grupo 3
Neste primeiro encontro, representantes patronais de peças, forjaria e parafusos, apontaram que o objetivo desta campanha salarial é fechar um acordo com a FEM-CUT/SP. O grupo 3 está há três anos sem assinar uma nova Convenção Coletiva de Trabalho. O setor patronal afirma que seguirá a legislação brasileira, ou seja, aplicará as mudanças da Reforma Trabalhista e também a suspensão da ultratividade, mecanismo utilizado para assegurar a validade de uma convenção coletiva até que uma nova entre em vigor.

O secretário geral da FEM-CUT/SP rebateu com informações de profissionais da área jurídica que rechaçam a reforma trabalhista. “Diversos especialistas já nos alertaram do grave risco que os direitos trabalhistas correm com a aprovação desta reforma, inclusive, apontando pontos de inconstitucionalidade. Nosso objetivo também é fechar uma nova convenção, que seja de fato moderna e que leve em consideração as necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicos”.

Para Andrea Sousa, secretária da Mulher da FEM-CUT/SP, as “modernizações” defendidas pelos patrões impactam de forma negativa a base. “Essas mudanças, que são tratadas como modernização das leis trabalhistas, são, na verdade, uma precarização das relações de trabalho e muito cara para os trabalhadores e trabalhadoras que estão na base.”

(Fonte: Marina Selerges, assessoria de imprensa da FEM-CUT-SP)