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Fiat Chrysler quer vender 1,3 milhão na América Latina

Publicado: 07 Maio, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A Fiat Chrysler Automobiles, companhia global que surgiu da fusão da Fiat com a Chrysler, apresentou na terça-feira (6), seu planejamento estratégico para o período de 2014 a 2018, com muitas das novidades reservadas para o Brasil.

No país, segundo Cledorvino Belini, presidente do grupo na América Latina, serão oito lançamentos somente da Fiat nos próximos cinco anos. Ainda em 2014 teremos o facelift do Uno. Em 2015, será a vez de chegar um novo subcompacto, provavelmente posicionado no lugar antes ocupado pelo antigo Mille. Neste mesmo ano, a Fiat espera lançar uma picape média por aqui. Para 2016, são esperados os novos Punto e Grand Siena, além de um crossover pequeno, que poderá substituir o Idea. Para 2017, espera-se uma nova geração do Palio. Para 2018, vem o novo Siena.

No caso da marca Jeep, o grupo confirma a fabricação do Renegade a partir de 2015 na fábrica que está sendo construída em Goiana (PE). Mike Manley, presidente e CEO da Jeep, também adiantou que o sucessor de Compass e Patriot, um SUV, será fabricado por aqui a partir de 2016.

Com todos estes lançamentos, o Grupo FCA, que vendeu 900 mil veículos na América Latina em 2013, espera emplacar 1,3 milhão de unidades em 2018, sendo 1,1 milhão da Fiat e aproximadamente 20 mil das marcas Chrysler, Dodge e Ram. A Jeep pretende vender 200 mil unidades em 2018.

Belini frisou durante sua apresentação que o Brasil tem se mostrado cada vez mais atrativo para os newcomers. Com base em números do Denatran, ele mostrou que na década de 1990 as quatro maiores montadoras instaladas no País (Fiat, Ford, GM e Volkswagen) tinham 98% de participação de mercado. Em 2014, esta margem caiu para 67%. As marcas do Grupo FCA, que tinham 15% de market share nos anos 90, aumentaram a fatia para 23%.

Belini aposta em mercado na América Latina de 5,8 milhões de veículos em 2014 (3,6 milhões no Brasil) e de 6,9 milhões em 2018 (4,4 milhões aqui). O Brasil, segundo ele, tende a representar 61% das vendas. A Argentina, 15%. 

(Fonte: Automotive Business)