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Freitas: 'Acusações levianas da imprensa não podem ser tratadas como verdade'

Presidente da CUT divulga nota em resposta a matéria do jornal 'O Globo' em referência a apartamento adquirido pela Bancoop.

Publicado: 01 Fevereiro, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O presidente da CUT, Vagner Freitas, divulgou nota neste domingo (31) em resposta à matéria veiculada pelo jornal 'O Globo' afirmando que ele é investigado pelo Ministério Público de São Paulo devido à propriedade de um apartamento adquirido pela cooperativa habitacional dos bancários, a Bancoop. Segundo a reportagem, a aquisição teria sido feita de forma criminosa.

Freitas afirma que a relação que 'O Globo' tenta fazer é que é criminosa. "Não recebi favores e tenho todos os comprovantes de pagamento para provar isso. Não fiz nada de ilegal. Trabalho e pago minhas contas desde os 16 anos. Não tenho qualquer relação com a OAS nem com qualquer outra empreiteira ou empresa. Soube pelo Globo que estou entre os investigados. Investigado por quê? Como o jornal sabe disso e eu, não. Nunca recebi qualquer intimação do Ministério Publico."

Para o dirigente, o objetivo da matéria é criminalizar as lideranças dos movimentos de esquerda. "O fortalecimento da democracia, com dignidade e respeito à justiça e aos trabalhadores sempre será a nossa. Nenhuma ameaça ou constrangimento ilegal vai nos tirar deste caminho."

Íntegra da nota

É lamentável que a imprensa use a liberdade de expressão, conquistada depois de muitas torturas e mortes de dezenas de companheiros e companheiras que lutaram contra a ditadura, para criminalizar lideranças dos movimentos de esquerda brasileiros.

Não é crime comprar um apartamento de classe média, em um bairro de classe média por meio de uma cooperativa criada para ajudar trabalhadores e trabalhadoras a realizar o sonho da casa própria, como o jornal O Globo deste domingo, 31 de janeiro, insinua que fiz.

Não é crime trabalhar durante anos para quitar um imóvel.

Não é crime demorar para ir ao cartório para passar a escritura para o seu próprio nome.

Lamentavelmente, O Globo, um jornal de grande circulação nacional, dá a informação sobre o imóvel que comprei da Bancoop de forma criminosa.

No texto da matéria, sou tratado como "um dos investigados" pelo Ministério Público de São Paulo. Qual o crime? Se foi o de comprar e quitar religiosamente todas as parcelas de um apartamento da Bancoop, centenas de pessoas cometeram o mesmo crime.

A relação que o Globo tenta fazer é que é criminosa. Não recebi favores e tenho todos os comprovantes de pagamento para provar isso. Não fiz nada de ilegal. Trabalho e pago minhas contas desde os 16 anos. Não tenho qualquer relação com a OAS nem com qualquer outra empreiteira ou empresa. Soube pelo Globo que estou entre os investigados. Investigado por quê? Como o jornal sabe disso e eu, não. Nunca recebi qualquer intimação do Ministério Publico.

Não podemos aceitar que as suspeitas infundadas dos promotores e as acusações levianas da imprensa sejam tratadas como verdade. O fortalecimento da democracia, com dignidade e respeito à justiça e aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil sempre será nossa luta e nenhuma ameaça ou constrangimento ilegal vai nos tirar deste caminho.

(Fonte: Rede Brasil Atual)

CUT