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Frente Brasil Popular ocupa as ruas por retomada da agenda progressista

Houve manifestações em todo o país, entre sexta-feira e sábado. Atos também se posicionaram em defesa da democracia e da Petrobras.

Publicado: 05 Outubro, 2015 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Roberto Parizotti
São PauloSão Paulo
Em SP, manifestantes se reuniram na avenida Paulista e seguiram em passeata até a praça da Sé

O Dia Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobras e contra o Ajuste Fiscal movimentou mais de 20 estados e o Distrito Federal, no último sábado (3). Organizados pela Frente Brasil Popular, os atos contam com a adesão de centrais sindicais, movimentos sociais e populares, entre eles, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conselho de Entidades Negras (Conem), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE) e Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conan).

"Queremos tomar as ruas do Brasil inteiro em defesa da Petrobras, em defesa da democracia, contra o golpismo, contra a política econômica e pelas reformas de base que sempre propusemos”, ressaltou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Em São Paulo (SP), a concentração começou por volta das 14h, na Avenida Paulista, em frente ao prédio da Petrobras, e seguiu até a Praça da Sé.

O ato também marcou o aniversário de 62 anos da Petrobras, com discursos contundentes contra as investidas de parte da oposição, que quer tirar a exclusividade da empresa, tornar inoperante o regime de partilha e restabelecer o regime de concessões.

Além da defesa da Petrobras, os manifestantes exigiram mudanças na política econômica, com medidas que garantam a retomada do crescimento, com distribuição de renda e empregos. Os atos condenaram também a agenda golpista da direita.

No interior do Estado, trabalhadores e representantes dos movimentos sociais e estudantis participaram de manifestações em várias cidades, organizadas por sindicatos e pelas regionais da CUT. 

Crédito: Divulgação
Belo HorizonteBelo Horizonte
Manifestantes saíram em passeata em Belo Horizonte

No país
No Rio de Janeiro, a manifestação foi realizada na sexta-feira (2) e reuniu cerca de 800 pessoas na Praça da Candelária. A Federação Única dos Petroleitos (FUP) e os sindicatos de petroleiros do estado marcaram presença no ato, com faixas e cartazes em defesa da estatal e da companhia em benefício do povo brasileiro. Os manifestantes também condenaram as tentativas de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e as campanhas de ódio de classe e intolerância.

Em Goiânia (GO), o ato também foi na sexta-feira, na Praça do Bandeirante. Já em Aracaju (SE), a manifestação aconteceu em frente à sede da Petrobras no Estado, na manhã de sexta. Ainda na sexta, em Cuiabá (MT), centrais sindicais e organizações do movimento social e estudantil ocuparam as ruas na manifestação, que também oficializou o lançamento da Frente Brasil Popular no Estado. 

Em Porto Alegre (RS), manifestantes ligados à centrais sindicais movimentaram o centro da capital gaúcha, na manhã de sábado. O ato também lembrou os 62 anos da estatal. Uma caminhada foi realizada entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Praça da Alfândega, com a presença da CUT, CTB e outras entidades do setor.

A Região Metropolitana de João Pessoa (PB), também aderiu aos atos de sábado. Na cidade de Cabedelo, cerca de 500 manifestantes realizaram um protesto em defesa da Petrobras e da democracia, na manhã de sábado, de acordo com a organização.

O ato é nacional, mas a adesão da Paraíba tem um significado especial. O estado possui um porto essencial para a região, que produz uma série de recursos, e está ameaçado, segundo informou o presidente da Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB), Paulo Marcelo, ao portal G1. "Não queremos deixar que o porto de Cabedelo morra, nem que a Petrobras saia daqui do estado, pois isso acarretaria prejuízos para a Paraíba", disse.

Militantes cutistas e integrantes de diversos movimentos sociais realizaram ato nacional organizado pela Frente Brasil Popular em defesa de mais direitos, liberdade e democracia, em Ceilândia (DF). Entre as questões debatidas, o dia evidenciou o repúdio da população do Distrito Federal contra entreguistas que querem abrir a Petrobras e o pré-sal para o capital estrangeiro. 

Crédito: Oliane Silva Pinto
Paulo Cayres (ao microfone) no ato em FortalezaPaulo Cayres (ao microfone) no ato em Fortaleza
Paulo Cayres (ao microfone) no ato em Fortaleza

Em Fortaleza (CE), a manifestação em defesa da Petrobras, da democracia e contra o ajuste fiscal começou por volta das 9h, na Praça da Lagoinha. O ato foi marcado pela apresentação de uma pequena peça que parodiava políticos do PSDB, como os senadores Jose Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE). A apresentação mostrou os tucanos atuando para tirar Dilma da Presidência para poder entregar a Petrobras aos interesses estrangeiros.

Em discurso, representantes das centrais pediram que a presidente Dilma Rousseff dê atenção especial para a classe trabalhadora e taxe as grandes fortunas. De acordo com o presidente do PT Ceará, Diassis Diniz, cerca de 2 mil pessoas participaram do ato, a maioria de trabalhadores rurais vindos em caravanas do interior cearense. O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, participou do ato em Fortaleza.

As ruas do centro de Belém (PA) foram tomadas por manifestantes que se posicionaram em defesa da democracia, da Petrobras e por uma política econômica voltada ao desenvolvimento social.

Em Terezina (PI), foi realizada uma atividade de panfletagem na Praça Rio Branco, uma das principais da cidade. Já em Vitória (ES), cerca de 3 mil pessoas saíram às ruas na zona oeste da cidade. Os manifestantes protestam contra o ajuste fiscal, em defesa da Petrobras e da democracia.

Na praça da Rodoviária em Belo Horizonte (MG), a manifestação reuniu cerca de mil pessoas, que saíram em passeata pelas ruas do centro. E em Salvador (BA), o ato começou por volta das 10h, com os manifestantes saindo do Campo Grande até a praça Castro Alves, onde houve mais mobilização.

Em Recife (PE), os trabalhadores e trabalhadoras se concentraram  na Praça do Derby. De lá, os manifestantes, com  faixas, bandeiras, bandeirolas, adesivos, cartazes e trio elétrico, seguiram pela Avenida Conde da Boa Vista e finalizaram o ato na Rua da Aurora.

Os paranaenses realizaram seu ato na Boca Maldita, no centro de Curitiba (PR).

(Fonte: Rede Brasil Atual, com informações da CUT Nacional, CUTs Estaduais e CNM/CUT)



 

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