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Governo Temer crê que revisão da meta fiscal não causará turbulência

Publicado: 11 Agosto, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A equipe econômica de Michel Temer teve sinais de que o mercado já assimilou o aumento da meta fiscal deste ano e de 2018 e que a medida poderá ser anunciada sem turbulências. Em conversas com diretores de bancos, todos admitiram que não há como cortar mais despesas sem parar a máquina do governo em alguns setores.

Há hoje R$ 45 bilhões contingenciados, situação que dificilmente perdurará até o fim do ano. Para a máquina funcionar minimamente seria necessário liberar pelo menos entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões, no cálculo de técnicos da equipe.

O Serpro, empresa de tecnologia do governo, é exemplo de órgão essencial que pode ficar sem verba para funcionar, caso o arrocho seja mantido.

Nas discussões internas sobre aumento de impostos chegou-se a cogitar a elevação do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) ainda neste ano. A ideia não durou duas horas em pé.

Novos impostos virão para 2018, mas a ideia central é não fazer remendos, e sim mudanças estruturais na cobrança de tributos.

(Fonte: Folha de S. Paulo)