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Grupo de Doria diverge sobre rumos de sua pré-campanha presidencial

Publicado: 10 Outubro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O grupo de políticos e assessores próximos de João Doria diverge sobre os rumos que ele deve imprimir à sua pré-campanha presidencial. Uma parte acha que o prefeito tem que parar de viajar tanto. A outra, que ele deve acelerar.

Do primeiro grupo fazem parte parlamentares que acreditam que Doria precisa se concentrar em São Paulo para evitar novos desgastes como o revelado pelo Datafolha no domingo (8). E promover um segundo "choque de gestão", já que os efeitos das primeiras medidas de seu governo já teriam se esgotado.

Um segundo grupo, de assessores, diz que o prefeito tem que seguir viajando e articulando a candidatura já que não terá segunda chance - os partidos escolherão candidatos à Presidência no máximo até o primeiro trimestre de 2018. "É agora ou nunca", diz um deles. Se tudo der errado, Doria ainda teria mais de dois anos para recuperar a imagem de bom prefeito.

O grupo de Geraldo Alckmin e também dirigentes do PT de SP apostam na segunda alternativa.

O secretário da Casa Civil de Alckmin, Samuel Pereira, telefonou a Alberto Goldman para prestar solidariedade contra Doria, que definiu o ex-governador como "fracassado" e "medíocre" depois de ser criticado por ele.

Goldman, a quem Doria acusou de ficar "em casa, de pijamas", diz que "o jovem João Doria fará 60 anos em dezembro. Entrará no meu clube, o dos idosos. Faremos uma recepção especial para celebrar a sua chegada".

(Fonte: Mônica Bergamo - Folha de S. Paulo)