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Grupo dos trabalhadores não-manuais da IndustriALL se reúne na sede da CNM/CUT

Publicado: 10 Dezembro, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
Encontro está sendo promovido pelo CNM/CUTEncontro está sendo promovido pelo CNM/CUT
Encontro reúne trabalhadores não-manuais de diversos países 

Começou nesta quarta-feira (10) a reunião grupo dos trabalhadores não-manuais da IndustriALL Global Union, federação internacional que representa os trabalhadores metalúrgicos, químicos e têxteis em todo o mundo. O encontro tem o objetivo de discutir as mudanças no mundo do trabalho, analisar os impactos da globalização e debater propostas para ampliar a taxa de sindicalização dos trabalhadores que atuam como técnicos e nos setores administrativos das indústrias (chamados de não-manuais pela entidade internacional). O evento, que se estende até amanhã (11), está sendo realizado na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP).

Estão participando do encontro cerca de 30 trabalhadores do Brasil, Argentina, Colômbia, Gana, Alemanha, Noruega, Canadá, Suécia e Austrália.

A mesa de abertura teve a participação do secretário geral e de Relações Internacionais da CNM/CUT, João Cayres, do vice-presidente do Unionen, maior sindicato da Suécia, e coordenador do grupo dos trabalhadores não manuais da IndustriALL, Martin Linder, da representante da Fédération de La Metallurgie (CFE-CGC), central sindical da França, Anne Cathérine Cudennec, da secretária geral adjunta da IndustriALL, Monika Kemperle, e da diretora da IndustriALL, Carol Bruce.

O coordenador do grupo assinalou que é preciso dialogar frequentemente com os trabalhadores não-manuais nas indústrias para poder ampliar as conquistas da classe trabalhadora. “Só assim atingiremos nossa meta, que é de trabalho digno para todos. É preciso colocar em prática um modelo de capacitação, condições de trabalho e políticas específicas voltadas a esses trabalhadores”, afirmou Linder.

Crédito: CNM/CUT
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A partir da direita: João, Carol, Monika, Martin e Anne Cathérine


Já a secretária geral adjunta da IndustriAAL falou da entidade, que representa 52 milhões de trabalhadores no mundo, mas que, segundo ela, ainda é um número muito baixo. “Pode até parecer muito, mas equivale a apenas 7%. Precisamos descobrir quem são esses trabalhadores não-manuais e como podemos usar nossa experiência para representá-los. Precisamos fortalecer o diálogo e a solidariedade internacional com entidades de diversos países para aumentar nossa representatividade”, disse Monika Kemperle.

Em sua intervenção, João Cayres explicou a estrutura da CNM/CUT e como é a representação sindical dos trabalhadores no Brasil. “A missão da Confederação é organizar, apoiar e orientar os sindicatos e federações filiadas com base nos princípios da Central Única dos Trabalhadores. Nosso papel é representar os trabalhadores frente ao capital, governo e também na sociedade”, contou.

Cayres também destacou a importância da participação dos movimentos sociais e sindical na vitória da presidenta Dilma Rousseff nas últimas eleições. “Enquanto a imprensa divulgava mentiras sobre o governo de esquerda, a militância foi às ruas e mostrou seu poder de mobilização. Elegemos a candidata que tem um compromisso com os trabalhadores e preocupação com as questões sociais. Agora, nós precisamos reivindicar tudo aquilo que foi proposto e continuar avançando na luta por melhores condições de trabalho", finalizou.

Nesta quinta-feira, serão apresentados os modelos de representação do Sindicato dos Trabalhadores Não-Manuais da Austrália (AMWU), do Sindicato Trabalhadores Profissionais em Escritórios (COPE Canadá), da Confederação Francesa de Executivos (CFE-CGC) e do Sindicato dos Metalúrgicos da Alemanha (IG Metall).

Estão representados na atividade engenheiros, trabalhadores em logística, vendas e marketing e de setores adminitrativos de empresas de mineração, petróleo e metalurgia. 

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)