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Lula se encontra com jovens agricultores na sede da CNM/CUT

Publicado: 17 Agosto, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
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Encontro entre Lula e jovens do MPA aconteceu na sede da CNM/CUT, em São Bernardo do Campo

Na manhã desta quarta-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um encontro com os jovens do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). O evento aconteceu na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP).

A juventude do MPA de diversos estados do Brasil está na Confederação desde segunda-feira (15) para debater a atual conjuntura social, econômica e política brasileira através de cursos de formação. Assim como hoje, ao longo da semana o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, tem participado de algumas atividades propostas pelos jovens do movimento.

Durante a conversa, Lula lembrou da ampliação e criação de políticas públicas para as famílias agricultoras, que tinham tímidos programas nos governos anteriores ao seu mandato. “A reforma agrária foi impulsionada. No meu governo e no de Dilma assentamos 771 famílias em 51 milhões de hectares para essa finalidade, democratizando a terra e aumentando as oportunidades de trabalho e renda no campo”, explicou. “Além do crédito, as famílias passaram a ter muitos benefícios como assistência técnica, construção e reforma de moradias, abertura de estradas, instalação de água e luz elétrica, sementes de alta qualidade genética, garantia de venda da produção e ampliação dos níveis de escolarização”, completou.

Sobre a atual situação política brasileira, o ex-presidente também criticou o golpe da elite em retirar Dilma Rousseff, eleita democraticamente por 54 milhões de brasileiros. “Não existe nenhuma explicação para o impeachment. Eles fizeram isso para frear os avanços sociais que o Brasil conquistou nos últimos 12 anos. A elite tem não quer compartilhar os mesmos espaços com os mais pobres. Os golpistas caçaram o direito do voto do povo, não foi só a Dilma”, afirmou o ex-metalúrgico.

Ainda de acordo com Lula, os movimentos da esquerda brasileira precisam unificar uma pauta para disputar espaços de poder e defender a democracia. “Não podemos dar trégua aos golpistas. Precisamos criar um movimento sem personalismo que tenha um discurso único para levar a toda população brasileira. O meu papel é não deixar esmorecer a vontade de mudança por um país melhor”, contou.

(Fonte: assessoria de imprensa da CNM/CUT)