Lucro da Boeing cresce 17% no 2º trimestre e fica em US$ 998 mi

A fabricante americana de aviões Boeing anunciou nesta quarta-feira que seu lucro líquido cresceu 17% no segundo trimestre, ficando em US$ 998 milhões (US$ 1,41 por ação). No mesmo período do ano passado, o lucro havia sido de US$ 852 milhões (US$ 1,16 por ação).

Segundo a empresa, a alta nas vendas para o setor de defesa e os custos menores favoreceram os resultados do trimestre passado. A receita da Boeing teve alta de 1% no período, ficando em US$ 17,1 bilhões, contra US$ 16,9 bilhões um ano antes.

As vendas em sua divisão de defesa --que responde por cerca de metade da receita total da Boeing-- tiveram alta de 9%, chegando a US$ 8,7 bilhões.

O lucro superou as expectativas dos analistas, que previam um ganho de US$ 1,21 por ação; já a receita ficou em linha com o esperado.

Para este ano, a Boeing manteve sua previsão de lucro em uma margem de US$ 4,70 a US$ 5 por ação. A previsão foi reduzida em abril, devido à expectativa de um lucro menor na divisão de aviões comerciais. A previsão dos analistas para o ano é de um lucro de US$ 4,52 por ação.

A empresa informou que entregou 125 aviões no trimestre passado, um a menos que no mesmo período do ano passado. Entre abril e junho, a Boeing registrou 57 encomendas, enquanto outras 52 foram canceladas.

Dreamliner

No mês passado, a Boeing adiou o primeiro voo de seu 787 Dreamliner, já adiado em dezembro passado, e que levará um tempo para fixar a nova data para o lançamento. Foi o quinto adiamento do calendário do 787 Dreamliner, considerado uma peça-chave para o futuro da empresa.

O projeto 787, que já tem 865 encomendas de 56 companhias aéreas, foi adiado várias vezes desde 2007. Considerado o mais moderno avião comercial de passageiros do mundo, o 787 foi apresentado à imprensa em julho de 2007. No dia de seu lançamento, ele já tinha 670 unidades encomendadas por 48 companhias aéreas internacionais.

Fonte: Folha de São Paulo