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Lucro líquido da Tupy de Joinville-SC aumenta 142% no ano

Publicado: 18 Novembro, 2008 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A receita líquida acumulada até setembro da Tupy, de Joinville, SC, aumentou 13% sobre igual período do ano passado, com R$ 1 bilhão 376 milhões ante R$ 1,2 bilhão. O lucro líquido evoluiu 142% na mesma base de comparação, saltando de R$ 38,2 milhões para R$ 92,5 bilhões. Com isso a margem líquida pulou de 3% para 7%. Do volume físico de vendas 54% são destinados ao mercado externo, com ênfase para os países que integram a América do Norte e a Europa.

De acordo com o relatório da diretoria, assinado pelo presidente Luiz Tarquínio, os resultados confirmam o acerto das decisões estratégicas e operacionais tomadas pela companhia e seus acionistas em período recente.

Dentre os fatores que contribuíram direta ou indiretamente para a melhora do quadro o dirigente relaciona o desempenho favorável da indústria de automóvel e de caminhões no Brasil durante o período e o crescimento da participação na receita de produtos usinados e semi-usinados e da venda de componentes para motores de alta tecnologia.

Tarquínio ainda cita o esforço para amortecer o impacto de reajustes nos preços de matérias-primas, materiais de processo e demais insumos sobre os custos de produção e o aumento da participação de produtos não diretamente vinculados ao segmento automotivo, como conexões, granalhas e perfis, na carteira de vendas.

Mesmo com a melhora significativa a diretoria demonstra preocupação com a forte alta nos preços dos insumos básicos, com destaque para metálicos ferrosos, como ferro gusa e sucata de aço, não-ferrosos, como cobre e estanho, ferros-liga, do tipo molibdênio, magnésio e silício, e coque metalúrgico.

Tarquínio acrescenta ainda como positivo o resultado financeiro líquido, ainda negativo na ordem de R$ 34,6 milhões, mas em queda de 5% sobre os valores apurados no mesmo período do ano anterior. Os principais fatores são a nova qualidade da estrutura de capital, em especial por conta da decisão dos debenturistas de transformar seus direitos em capital, ocorrida em novembro de 2007, a redução de despesas bancárias e o fim da CPMF. Já o fato negativo foi à forte desvalorização do real frente ao dólar verificado no ultimo trimestre, em especial no mês de setembro.

Fonte: Autodata