MENU

Lula Livre é pela democracia e retomada do emprego

Publicado: 11 Junho, 2019 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) sempre foi a favor do combate à corrupção, mas condena a forma como a Operação Lava Jato tem sido conduzida ao longo desses cinco anos, com delações especulativas, sem provas e prisões e condenações seletivas.

As conversas entre os procuradores da Lava Jato e o então juiz Sérgio Moro, divulgadas neste domingo (9) pelo The Intercept Brasil, revelam motivação política de processar e condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas mensagens, Moro sugeriu ao procurador Deltan Dallagnol que trocasse a ordem de fases da Lava Jato, cobrou agilidade em novas operações e até deu conselhos ao procurador.

Os metalúrgicos e metalúrgicas da CUT sempre defenderam e defenderão o companheiro Lula. A pauta Lula livre não é apenas sobre a liberdade de um homem, é sobre um projeto de nação que defende uma sociedade igualitária e justa para todos e todas. No 10º Congresso da CNM/CUT, realizado no fim de maio, reafirmamos a nossa defesa à liberdade do companheiro e denunciamos uma sentença injusta para representantes dos trabalhadores (as) de todo o mundo.

Além desta prisão arbitrária, a Operação Lava Jato contribuiu para derrubar a economia do país. Os acusados de corrupção são os altos executivos, mas quem paga a conta até hoje são os trabalhadores e trabalhadoras. Quando a Lava Jato foi deflagrada, em março de 2014, o IBGE apontava taxa de desemprego no Brasil de 7,1%, com 7 milhões de desempregados. Hoje, a taxa de desemprego é de 12,7% e com 13,4 milhões de pessoas sem emprego.

A indústria naval, por exemplo, foi a que mais sofreu com as denúncias da Operação. Nos governos de Lula e Dilma, o segmento naval chegou a empregar 85 mil trabalhadores. Atualmente, são apenas 20 mil. E a expectativa é que esse número seja reduzido para cerca de seis mil pessoas até 2020. Os impactos na indústria petroleira são ainda maiores e preocupantes. Em dezembro de 2013, por exemplo, a Petrobras tinha mais de 446 mil funcionários. Três anos depois, a estatal do ramo petrolífero contava com pouco mais de 186 mil – uma redução de 58%.

Os metalúrgicos e metalúrgicas da CUT reiteram mais uma vez seu compromisso em defesa da democracia, do emprego, dos direitos sociais e trabalhistas!

LULA LIVRE!

CNM/CUT