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Lula também lidera, com 37%, segundo pesquisa Ibope. Bolsonaro tem 18%

Publicado: 21 Agosto, 2018 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a preferência de 37% dos eleitores para a eleição presidencial de 7 de outubro. A pesquisa do Ibope é o terceiro indicador do favoritismo de Lula divulgado nesta segunda-feira (20). A aprovação do petista foi também constatada pela sondagem Estadão/Ipsos e por pesquisa CNT/MDA – que aponta possibilidade de vitória já no primeiro turno e superioridade sobre qualquer adversário em eventual segundo turno.

O Ibope traz ainda Jair Bolsonaro (PSL) em segundo, com 18%, Marina Silva (Rede), com 6%, e Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), ambos com 5%. A pesquisa do Ibope entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 14 e 16, com nível de confiança estimado de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Considerada a margem de erro, o Ibope indica que Lula poderia vencer no primeiro turno, já que ultrapassaria a soma dos votos recebidos por todos os demais candidatos.

O instituto testou também um possível cenário sem Lula, com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, hoje vice, na cabeça da chapa. Haddad aparece com 4% das intenções, mas 13% disseram que votariam no ex-prefeito de São Paulo, "com certeza" se Lula sair do páreo, e outros 14% dizem que "poderiam votar" – ou seja, fica em segundo colocado na pesquisa, com potencial de chegar a 27%. Alckmin aparece com 7%. Ciro vai a 9% e Marina, a 12%.

A pesquisa indicou ainda que grande parte do eleitorado ainda ignora que o fato de Haddad poder ser o “plano B” do PT, ou seja, ser ele o candidato do partido em caso de a candidatura Lula ser barrada, mesmo tendo todos os seus direitos políticos reconhecidos até pela ONU. Quando os entrevistados foram informados de que Lula pode indicar Haddad como seu candidato, 13% afirmam que “com certeza” votariam nele, e outros 14% dizem que “poderiam votar”. “Isso mostra que, se Lula não for candidato, Fernando Haddad tem potencial para crescer e disputar o segundo lugar com as demais candidaturas”, disse Marcia Cavallari, diretora executiva do Ibope ao Estadão.

O cenário vai ao encontro da tese de Haddad, que disse ontem em entrevista ao programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes, ser improvável o PT estar fora do segundo turno. "Alckmin só cresce às custas de uma queda do Bolsonaro, não tem como ele crescer sem o Bolsonaro cair."

(Fonte: Rede Brasil Atual)