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Macrossetor da Indústria: coletivo jurídico vai propor ações contra ataques a direitos trabalhistas

Publicado: 21 Julho, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
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Precarização das relações de trabalho, enfraquecimento dos sindicatos – que dificultará a defesa dos trabalhadores – e dificuldade ou impedimento de acesso à Justiça do Trabalho. Estes são os grandes problemas que a classe trabalhadora vai enfrentar com o desmantelamento da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) provocado pela reforma trabalhista do governo golpista.

A avaliação é do Coletivo Jurídico do Macrossetor da Indústria da CUT (MSI), que se reuniu nesta sexta-feira (21), em São Paulo. Participaram do encontro assessores e dirigentes das cinco confederações nacionais que compõem o MSI: metalúrgicos, químicos, têxteis, construção e alimentação. Também estiveram presentes assessores jurídicos da CUT Nacional e da bancada do PT no Congresso Nacional.

Formado em março, o Coletivo Jurídico tem feito reuniões periódicas para subsidiar solidariamente as entidades sindicais cutistas do ramo industrial.

No encontro desta sexta, os advogados apontaram que a reforma trabalhista fere o Direito Coletivo, o Direito Individual e o Direito Processual. Por isso, foram formados grupos de trabalho que estudarão como se contrapor à reforma em cada um desses aspectos.

O Coletivo volta a se reunir no dia 24 de agosto, para debater o resultado do trabalho de cada grupo. No dia seguinte, haverá uma plenária do Macrossetor para encaminhar as ações propostas pelos advogados.

“Queremos instrumentalizar as entidades sindicais para a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores. E o resultado deste trabalho será também disponibilizado não apenas para as entidades de trabalhadores na indústria, mas para os outros também”, assinalou Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT).

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)