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Marcopolo implementou o banco de horas forçado para trabalhadores no Espirito Santo e sindicato reage

SINDIMETAL-ES exige o cancelamento de acordos individuais impostos pela empresa

Publicado: 06 Julho, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Aproveitando-se do cenário de incertezas e fragilidades para os metalúrgicos e as metalúrgicas, que dependem de seus empregos, a empresa Marcopolo promoveu a implementação forçada do banco de horas por meio da imposição de acordos individuais aos seus empregados.

Por considerar que, além de arbitrária, covarde e prejudicial, a medida é também desnecessária, uma vez que o cenário na empresa é de produção em alta, ou seja, com capacidade para pagar as horas, o Sindimetal-ES exigiu o cancelamento imediato dos “acordos” individuais.

A empresa já havia tentando implementar o banco de horas em conversas com o Sindicato, porém, diante da negativa, resolveu, por si só, obrigar os trabalhadores a aceitarem a implementação o formato de compensação de horas. Além da imposição dos acordos individuais, os trabalhadores também denunciam que a empresa tem priorizado a contratação de trabalhadores de fora do Espírito Santo em detrimento da qualificada e disponível mão de obra local, contribuindo para esfacelamento da economia, disparada do desemprego na região e o surgimento de bolsões de pobreza.

O Sindimetal-ES acionou o setor jurídico para tomar todas as providências e informou, hoje (6), que aguarda um posicionamento da Marcopolo até a próxima sexta-feira, caso contrário, será forçado, pelos erros cometidos pela empresa, a promover uma reunião com os trabalhadores, em meio a uma grave crise sanitária, para exigir o cancelamento dos acordos individuais.

*matéria publicada no site do sindicato