MENU

Mercado automotivo argentino cresce, mas produção encolhe

Publicado: 27 Janeiro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O mercado de veículos argentino alcançou em 2016 o melhor patamar dos últimos três anos. Dados da Acara e da Adefa, entidades dos distribuidores e dos fabricantes de veículos, respectivamente, mostram que a demanda avançou 14% no ano passado, para 699,5 mil unidades. A expansão, no entanto, não bastou para levar os negócios de volta ao recorde alcançado em 2013, quando foram negociados 900 mil veículos no país.

Boa parte dos clientes argentinos foram atendidos por carros importados, já que a produção encolheu em 2016. Foram feitas 472,7 mil unidades nas fábricas instaladas ali, com queda de 10,2% sobre o resultado registrado em 2015. As exportações também tiveram decréscimo. Com 190 mil veículos em outros mercados, houve baixa de 20,8%.

Mesmo com a redução das vendas no ano passado, o Brasil segue como principal mercado para os carros produzidos na Argentina. Do total, foram exportadas para cá 137,6 mil unidades. Em seguida aparecem México e Uruguai na lista dos maiores clientes da indústria automotiva do país.

Assim como a Anfavea faz no Brasil, a argentina Adefa planeja ampliar os volumes de exportação em 2017 para garantir bons volumes à indústria da região. A entidade mira nos mercados Colômbiano, da América Central e da África para alcançar este objetivo.

Volks lidera
O ranking de vendas foi liderado pela Volkswagen em 2016, que vendeu 108,4 mil veículos, com queda de 7,9% na comparação com o ano anterior. A Chevrolet (99,6 mil carros) foi a segunda marca mais procurada, seguida pela Renault (99 mil) por pequena diferença. A marca que mais cresceu no país no ano passado foi a Jeep, que entregou 3 mil carros e avançou mais de 800%.

(Fonte: Automotive Business)