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Mercado de veículos: importadores anotam alta de 25,1% em maio

Publicado: 06 Junho, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

As 17 filiadas à Abeifa, entidade que reúne importadores e parte dos fabricantes de veículos, registraram em maio a venda de 2.558 unidades, uma alta 25,1% sobre abril. No entanto, o confronto com maio de 2016 resulta em queda de 5,1%.

No acumulado do ano, os associados anotaram 10,7 mil veículos licenciados, volume 30,7% menor que nos mesmos cinco meses do ano passado.

O presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, recorda que o desempenho do mercado nacional de automóveis e comerciais leves até maio mostra crescimento em todas as comparações, enquanto os importados só registraram alta de maio sobre o mês anterior, que teve quatro dias úteis a menos.

“Isso se deve exclusivamente porque nossos produtos estão sob regime de exceção, com 30 pontos percentuais adicionais do IPI, até o limite de 4,8 mil unidades pode ano”, diz.

Com os emplacamentos de maio, pouco menos de 2,6 mil unidades, a participação das associadas à Abeifa foi de 1,35% do mercado total de automóveis e comerciais leves (190,1 mil unidades). No acumulado, o market share foi de 1,34% (10,7 mil unidades, do total de 802,3 mil).

Quando considerado o total de importados, ou seja, incluindo-se também aqueles trazidos pelas montadoras, as associadas à Abeifa responderam, em maio, por 12,3%. No acumulado do ano são 12%.

Produção local
Entre as associadas à Abeifa que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam maio com 1,6 mil veículos emplacados, registrando acréscimo de 43,8% sobre o mês anterior.

No confronto com maio de 2016 o aumento é de 31,8%. No acumulado, as cinco associadas à Abeifa totalizaram 5,8 mil unidades emplacadas, acréscimo de 47,5% decorrente da produção da Jaguar Land Rover.

Gandini volta a se queixar da sobretaxação porque acredita que a importação de veículos em nada vai afetar a balança comercial, hoje favorável ao Brasil por causa do crescimento de exportações de veículos: “Não há qualquer sentido em frear as importações”, conclui.

(Fonte: Automotive Business)