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LULA LIVRE: Metalúrgicos da CUT dão início ao seu 10º Congresso

Em solenidade de abertura, categoria reafirma compromisso e solidariedade ao ex-presidente Lula.

Publicado: 21 Maio, 2019 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Adonis Guerra
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 Mesa de abertura teve presença de parlamentares e representantes dos movimentos social e sindical

LULA LIVRE! Estas foram as palavras de ordem na solenidade de abertura do 10º Congresso dos Metalúrgicos da CUT, que teve início na noite desta terça-feira (21), em Guarulhos (SP).

“Lula livre é ter soberania nacional, Lula livre é combater o assassinato das mulheres, Lula livre é combater o racismo, Lula livre é justiça social”, afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Paulo Cayres.

Na mesa de abertura, Cayres lembrou que foi a primeira vez que o ex-presidente Lula não participa do Congresso da CNM/CUT. “Fazer este evento sem o companheiro Lula é vazio e doloroso. Mas este sentimento de vazio deve ser preenchido por nossa luta e garra no chão da fábrica, dialogando com o trabalhador e a trabalhadora sobre os ataques que este governo faz contra a categoria”, disse emocionado.

“Ao final deste Congresso não vamos sair com um caderno de tese, vamos colocar poucos pontos que apontem para uma luta efetiva em defesa de Lula e contra retrocessos de direitos sociais e trabalhistas”, concluiu o presidente da CNM/CUT.

Crédito: Adonis Guerra
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Cayres: Lula Livre é soberania nacional 


O secretário geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, mediou a mesa e reafirmou a solidariedade dos metalúrgicos cutistas de todo país ao ex-presidente e presidente de honra da Confederação. “Lula não está presente pessoalmente, mas está na nossa vida, na nossa história, nas nossas ideias e nos nossos sonhos de uma vida socialmente mais justa.”

Já a vice-presidente da entidade, Cátia Cheve, falou sobre os avanços nos direitos para a classe trabalhadora no Amazonas no início dos anos 2000. “No governo Lula, os metalúrgicos na Zona Franca de Manaus chegaram a 120 mil e com emprego de qualidade. Agora somos 80 mil e a maior parte terceirizada”, relatou.

Representando a CUT Nacional, a secretária geral adjunta Maria Faria, informou que o 13º Congresso da CUT, que acontece no segundo semestre, também terá como tema Lula Livre. “Uma das nossas maiores responsabilidades é libertar Lula. O ataque à classe trabalhadora é global. Temos que reconhecer que o momento atual não é pior porque resistimos. O congresso da CNM e da CUT simboliza nossa resistência em defesa da democracia”, concluiu.

Abertura
Estiveram presentes na mesa de abertura a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo do Vestuário (CNTRV), Cida Trajano, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), Claudio da Silva Gomes, secretário geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico, Itamar Sanches, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços, Eliezer Gomes.

Os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) Ana Nice Martins, vereadora de São Bernardo do Campo (SP) e Teonilio Barba, deputado estadual de São Paulo.

Também participaram representantes do Levante Popular da Juventude, do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Confederação Nacional dos Metalúrgicos ligada à Força Sindical.  

Congresso
Instância máxima de deliberação da entidade, o Congresso também vai definir um plano de lutas que norteará as políticas e bandeiras do ramo metalúrgico cutista para os próximos quatro anos e também eleger a nova direção da CNM/CUT.

Até sexta-feira (24), os participantes debaterão a conjuntura político-econômica do país, os desafios das organizações sindicais, propostas para reconstrução do movimento sindical, a situação da indústria metalúrgica e dos trabalhadores de todos os segmentos do ramo.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)