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Fortalecimento da indústria naval é tema de reunião de metalúrgicos da CUT

Publicado: 30 Março, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
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Metalúrgicos da CUT discutiram propostas para consolidar indústria naval brasileira

Nesta terça-feira (29), os metalúrgicos cutistas realizaram uma reunião para debater o segmento naval no Brasil. O encontro foi promovido pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e aconteceu no Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo. A atividade teve o objetivo de apresentar propostas para a consolidação da indústria naval brasileira, a partir do atual cenário político e econômico no país. 

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo e Secretário de Políticas Sociais da CNM/CUT, Roberto Pereira, a reunião serviu para conhecer a realidade do segmento em cada estado e, assim, estabelecer uma pauta única para os trabalhadores no Brasil. "A análise de conjuntura foi importante para conhecermos as especificidades de cada região e, a partir dela, montarmos uma pauta unificada, que contemple todos os metalúrgicos da indústria naval brasileira”, disse.

O secretário de Finanças e Administração e coordenador do segmento na CNM/CUT, Edson Rocha, destacou que um dos principais encaminhamentos da reunião foi construir uma proposta de consolidação do segmento, independente de política de governo. "Os programas de desenvolvimento da indústria naval são caracterizados por ações pontuais de governo que não estão conectadas com um plano estratégico e de longo prazo. Por isso, é preciso que haja uma política industrial nacional voltada para a indústria naval que seja forte e perene, independente de governos. Assim, pode-se garantir a consolidação do segmento”, afirmou o dirigente.

Participaram do encontro trabalhadores do Espírito Santo, Rio Grande (RS) e Niterói (RJ).  

O segmento
Durante o encontro, o economista da Subseção do Dieese da CNM/CUT, André Cardoso, fez uma análise do emprego naval. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apresentados por ele, de janeiro a dezembro de 2015, o segmento fechou 16.375 empregos no país, ficando com um número total de 55.179 trabalhadores, o que representa uma redução de 22,9% de postos de trabalho. Os dados também revelam que nos dois primeiros meses de 2016 foram fechados 3.597 postos de trabalho. Leia aqui o estudo da Subseção do Dieese apresentado na reunião.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo, com informações da assessoria de imprensa da CNM/CUT)