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Metalúrgicos da CUT São Paulo fecham acordo em dois grupos com reajuste pelo INPC

Publicado: 02 Outubro, 2015 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Adonis Guerra
Presidente da FEM-SP/CUT, Luiz Presidente da FEM-SP/CUT, Luiz
Presidente da FEM-SP/CUT, Luizão, em assembleia 

Os metalúrgicos na base da CUT no estado de São Paulo estão fechando acordo com dois grupos empresariais, com reajuste pela variação integral do INPC em 12 meses (9,88%, até agosto), em duas parcelas. A proposta foi feita inicialmente pelo Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferros, equipamentos ferroviários e rodoviários, entre outros) e acompanhada pelo Grupo 2 (máquinas e equipamentos). O sindicato do ABC já aprovou a oferta. 

O acordo prevê 7,88% retroativos a 1º de setembro (data-base) e 2% em 1º de fevereiro. Segundo o sindicato do ABC, o índice será aplicado integralmente sobre 13º salário, férias e indenizações. O reajuste vale até o teto de R$ 7.426,45. Acima desse valor, o aumento será fixo (R$ 585,20).

O Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação e material bélico, entre outros segmentos) propôs reajuste pelo INPC em duas parcelas, mas sem incluir férias e 13º, enquanto Estamparia e Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) apresentaram proposta abaixo da variação da inflação. As montadoras têm acordos específicos.

“A assembleia no ABC nos autorizou a fazer o acordo se os outros grupos apresentarem a mesma proposta do G8 e G2. Vamos aguardar as assembleias dos  nossos sindicatos que também avaliarão todas as propostas patronais”, disse o presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT do Estado de São Paulo, a FEM-SP/CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.

Outras assembleias
Nesta sexta-feira (2), a partir das 17h, será a vez da base do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba colocar em votação as propostas de reajustes salariais apresentadas até o momento pelas bancadas patronais. No sábado e domingo, estão programadas em  Itu e São Carlos. Os demais sindicatos metalúrgicos filiados também realizarão assembleias nos próximos dias.

“As assembleias são soberanas e se a categoria metalúrgica decidir pela paralisação será acatado. Uma coisa é certa: não será aceita nenhuma proposta inferior ao INPC ”, frisa Luizão.

(Fonte: Rede Brasil Atual, com informações da assessoria de imprensa da FEM-SP/CUT)