Metalúrgicos da CUT definem data da Plenária Nacional Estatutária

Crédito: CNM/CUT

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Direção da CNM/CUT se encontrou em Brasília

Os metalúrgicos da CUT vão realizar nos dias 28 e 29 de junho de 2017 sua próxima Plenária Nacional Estatutária. A data foi definida nesta quarta-feira (30), ao final da reunião da direção plena da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em Brasília.

Além de fazer um balanço das atividades da Confederação e do cumprimento do plano de ação definido no 9º Congresso Nacional da categoria, realizado em abril de 2015, a Plenária tem o objetivo de propor medidas para o crescimento da indústria brasileira e discutir a participação dos metalúrgicos no cenário político.

Crédito: CNM/CUT

Loricardo

Loricardo

“Vivemos um cenário bem diferente de 2015. O atual governo não tem propostas e perspectivas de investimentos na indústria. Nossos direitos são atacados e as condições de trabalho estão ficando cada vez mais precárias. Nos governos anteriores, a discussão da indústria tinha a participação direta dos trabalhadores em conselhos deliberativos, como como o Plano Brasil Maior e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial”, avaliou o secretário geral em exercício da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira. "Para os metalúrgicos da CUT coloca-se novamente a urgência de assumirmos o papel de protagonistas, de atores históricos nas lutas e na atuação sindical, para interferir de forma concreta nas decisões e rumos da política de desenvolvimento econômico, industrial, social", completou.

Durante a reunião também foi formada Comissão de Organização da Plenária, que terá a coordenação de Loricardo e será composta pelos secretários da CNM/CUT Marli Melo do Nascimento (Mulheres), Christiane dos Santos (Igualdade Racial), Edson Rocha (Administração e Finanças) e Ubirajara de Freitas (Organização), além dos presidentes das Federações Estaduais dos Metalúrgicos de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.

Ainda na avaliação do secretário geral em exercício, a última reunião do ano da direção foi importante para dar continuidade na luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora.  “Foi um encontro que teve resistência dos metalúrgicos nas ruas (leia aqui) e propostas de luta contra a agenda negativa do governo ilegítimo (leia aqui)”, contou. “O nosso desafio agora é levar todos estes debates para o chão de fábrica. Conscientizar os trabalhadores que eles precisam ser mais participativos nesse momento de ataques aos seus direitos”, finalizou.
 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CUT)