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Mexer nos meus direitos? Nem que a vaca tussa!

Movimento em defesa dos direitos dos trabalhadores saiu às ruas nesta sexta-feira (26), para alertar sobre o que está em jogo nas eleições do próximo dia 5 e reafirmar apoio a Dilma Rousseff.

Publicado: 26 Setembro, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
Ato reuniu centrais sindicais em São PauloAto reuniu centrais sindicais em São Paulo
Manifestação reuniu sindicalistas de quatro centrais sindicais em São Paulo

Sindicalistas e trabalhadores saíram às ruas nesta sexta-feira (26), em várias cidades do país, para reafirmar a defesa dos direitos trabalhistas e externar apoio à candidatura de Dilma Rousseff à reeleição para a Presidência da República.

Em São Paulo, por exemplo, o movimento “Mexer nos meus direitos? Nem que a vaca tussa!” – uma referência à expressão usada no início da semana pela presidenta Dilma ao garantir que não mudaria a Consolidação das Leis do Trabalho (leia aqui) – uniu sindicalistas da CUT, Força Sindical, CTB e UGT no início da tarde numa grande manifestação no centro da cidade, que também demonstrou apoio à candidatura de Alexandre Padilha ao governo do estado.

“Não é de hoje que empresários querem tirar nossos direitos. FHC, tucano comprometido com eles, tentou fazer isso. Mandou pro Congresso proposta para alterar o artigo 618 da CLT, tirando todos nossos direitos. Na época, Aécio presidia a Câmara dos Deputados e comandou a aprovação. Mas elegemos Lula e nosso presidente mandou arquivar”, lembrou Vagner Freitas, presidente da CUT, ao justificar o motivo pelo qual apoia a continuidade do projeto representado por Dilma Rousseff.

“O mundo está em crise, porque o capital financeiro dita as ordens, mas o Brasil continua gerando emprego e renda, porque garantir o desenvolvimento social é mais importante para Dilma. Ao lado de dona Marina está a dona Neca Setúbal, herdeira do Itaú. Se ela está com uma banqueira, com certeza está contra nós”, completou o presidente da CUT.

Crédito: Divulgação
João CayresJoão Cayres
João Cayres (dir): defesa do projeto

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) foi representada na manifestação pelo secretário geral e de Relações Internacionais, João Cayres. “Com esta manifestação, queremos alertar os eleitores para o perigo de termos no governo projetos que têm vínculo direto com o capital e que apoiam propostas como a terceirização sem limites, a redução de recursos para programas sociais e o fim de incentivos para garantir empregos. Apoiamos Dilma Rousseff e seu projeto para que o trabalhador continue sendo valorizado”, assinalou Cayres.
 

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Panfletagem e ato na portaria da Scania, no ABCPanfletagem e ato na portaria da Scania, no ABC
Panfletagem e ato na portaria da Scania, no ABC

ABC
Antes da manifestação na capital paulista, o presidente da CUT, Vagner Freitas, participou de panfletagem na Scania, em São Bernardo do Campo, ao lado de Rafael Marques, presidente, e de outros dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na entrada do primeiro turno da produção.

“A mobilização foi muito importante para chamarmos a atenção dos companheiros sobre a melhor forma de votarmos no próximo dia 5 para manter os direitos e avançar nas conquistas”, afirmou Rafael após a panfletagem.

Crédito: Divulgação
Manifestação em CuiabáManifestação em Cuiabá
Manifestação em Cuiabá

Pela manhã, também houve manifestação em Cuiabá (MT). E no final da tarde seria realizado ato em Belém (PA).

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)

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