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Negociações de PLR mobilizam fábricas de Pindamonhangaba (SP)

Publicado: 25 Maio, 2018 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Na quarta-feira, dia 23, os trabalhadores da Bundy aprovaram a proposta de pagamento após uma longa queda de braço com a direção da empresa, inclusive com negociação junto à Justiça do Trabalho. O resultado final foi positivo para os trabalhadores, que terão aumento no valor mínimo garantido, que é 42% maior do que o resultado final pago ano passado.

Na Harsco também houve avanço na negociação. A empresa queria aplicar apenas o reajuste da inflação para a PLR, mas acabou cedendo e aceitou pagar um aumento de 20% no valor total, acompanhando assim o valor pago pela Gerdau, pra quem ela é prestadora de serviço.
Segundo o presidente do sindicato, Herivelto Vela, as negociações de PLR tem uma atividade mais intensa nesse período do ano, mas a atuação do sindicato é constante.

“Se o trabalhador se esforça, sofre uma pressão absurda pra atingir aquela meta, aquele número, é justo que o empregador reconheça esse esforço no pagamento da PLR. Não é uma discussão fácil, são muitos formatos de negociação, muitos índices e metas, por isso o sindicato realmente se debruça nesse assunto e tem alcançado ano a ano avanços para a categoria”, disse.

Na Novelis e na Gerdau a questão é discutida mais cedo, em março. Nelas também houve mobilizações para discutir valores e metas.
Mais recentemente, houve protestos nas empresas do grupo Tenaris Confab e também na Elfer para pressionar os patrões a avançarem nas negociações. Novas paralisações podem ocorrer em breve.

(Fonte: Guilherme Moura, Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba)