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Nem tucanos apoiam plano de Alckmin para a Previdência

Publicado: 11 Dezembro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O presidente do PSDB, governador Geraldo Alckmin, já enfrenta resistências para cumprir seu primeiro desafio político à frente do partido e, assim, obrigar toda a bancada da Câmara a apoiar a reforma da Previdência, com discussão marcada para esta semana e votação prevista na próxima semana. Parte dos deputados rejeita uma eventual imposição da Executiva nacional da legenda e qualquer possibilidade de punição caso votem contra as mudanças nas regras da aposentadoria. A direção tucana ainda não decidiu sobre o tema.

O governador de São Paulo, pré-candidato à Presidência da República em 2018, surpreendeu até mesmo aliados ao defender essa proposta publicamente após a convenção na qual foi eleito, anteontem, em Brasília. Seu gesto, associado aos elogios à agenda de reformas e à política econômica do governo Michel Temer, foi bem recebido pelo Palácio do Planalto e pode abrir uma janela de negociação com o PMDB para a próxima eleição.

Segundo o primeiro-vice-presidente do PSDB, também eleito anteontem, governador Marconi Perillo (GO), o governo vai precisar liberar recursos por meio de emendas aos parlamentares para conseguir aprovar a reforma.

Os líderes do PSDB terão dificuldades, porém, para unificar a bancada em torno do fechamento de questão – quando a bancada deve votar em bloco pelo apoio ou pela rejeição de uma proposta, sob risco de punição, desde a advertência até a expulsão.

As informações são de reportagem em O Estado de S. Paulo.

(Fonte: Brasil 247)